segunda-feira, 27 de março de 2017

S03E18 - PESADELO EM PLENA LUZ DO DIA! HIBOHIBO-SAMA ASSASSINADA!

18 -白昼の悪夢! ヒボヒボ様は殺された!
Episódio 18 – Pesadelo em plena luz do dia! Hibohibo-sama assassinada!

Superfície lunar.
Todos sangravam destransformados. Zonzos, nenhum lúcido o bastante para fazer algum comentário válido. Respiravam porque havia na lua uma área em que aquilo era possível. Alguns tinham cicatrizes, assustadoras. Outros exibiam hematomas preocupantes.
E todos olhavam para o mesmo lugar.
Para a Terra.
- Ela... não explodiu.
As palavras de Allan constatavam o óbvio, mas alguns estavam tão grogues que precisavam ouvir aquilo para a ficha cair. Ninguém sabia o que tinha acontecido. Pela lógica, o planeta teria virado pó. E eles também.
- Mas, a bomba explodiu... não explodiu? – Gervásio estava zonzo.
- Sim – era Jardel, mas não tinha certeza.
A Terra, à distância, parecia totalmente intacta. A própria lua também se mostrava pouco ou nada atingida – afinal, era lá que eles estavam. O espaço não tinha destroços, nem nenhum sinal de nada pego na explosão.
Será que a bomba tinha sido um blefe? Seu poder destrutivo era nenhum? Era apenas uma armadilha para enfraquecer e preocupar os Hibo Riders? Ou algo misterioso teria acontecido?
- Qual a explicação... pra tudo isso? – Natan perguntou.
- Talvez não tenha uma... – era o garoto Transante.
Silêncio, até que viram algo preocupante. A centenas de metros dali, na própria lua, os olhos encontraram uma visão terrivelmente assustadora. O vermelho presente no chão era aterrador, porque indicava que foi com violência que as coisas chegaram a aquele ponto.
- Não pode ser... – Otávio e Nudes falaram ao mesmo tempo.
Bruce saiu correndo e chorando, aos trambolhões, tropeçando e gritando, atropelando quem aparecia na frente. Vários outros saíram igualmente em desabalada carreira tão logo compreenderam o que ocorria.
Clayton deu um soco no chão quando ficou claro o que ocorria.
Para deter a bomba, Hibohibo-sama tinha sido violentamente ferida.

***

Caos na Terra.
Um número considerável de nações entregava a um embaixador fortemente documentos de rendição incondicional. Nações se reuniam às pressas na Europa para cogitar uma última tentativa de vitória antes que o domínio dos invasores fosse total.
Populações inteiras foram ameaçadas por seres sobrenaturais aparentemente invencíveis. O medo gerava a submissão. A humanidade ia se ajoelhando diante de seus novos conquistadores por pura falta de opção.
Falta de quem a protegesse.
Potências militares estavam sob ataque. Fortes poderosos eram atacados por monstros bizarros. Exércitos com milhares de soldados tombavam diante de um único ser macabro com aparência reptiliana. Exemplos parecidos aconteciam ao redor do mundo.
A conquista da Terra caminhava a passos rápidos.
Em certo ponto, em local e hora definidos, sete cidadãos pesadamente armadurados confabulavam. Pareciam estar juntos justamente para que cada um trouxesse seus relatórios aos demais.
Um falava sobre a dificuldade em unificar o Oriente Médio sob o comando de uma única organização, e sugeriu destruir aquele pedaço do mundo.
Outro relatou aos risos como a América do Sul era patética e tinha se rendido incondicionalmente de forma assustadoramente rápida. O mesmo aconteceu com parte da África.
A Europa e a América do Norte tinham oferecido mais resistência, e boa parte da ofensiva tinha sido contra algumas dessas nações. A vitória tinha sido tranquila por parte dos conquistadores, sem grandes baixas. O único problema tinha sido a demora.
- Qual país falta? – um perguntou.
- Quatro nações europeias, de acordo com nossos espiões, estão preparando uma ofensiva surpresa contra nós daqui a vinte e quatro horas. Vão usar mísseis essencialmente.
- Já temos alguns soldados lá?
- Sim, mais de cem mil. E oito monstros. Estão separados e posicionados para atacarem de surpresa, destruindo o armamento desses países. Cogitamos assassinar seus líderes e exibir suas cabeças a seus respectivos povos. Isso aceleraria a rendição.
- Só pela zueira, eu quero presenciar isso.
- Então vamos. Autorização do Imperador nós já temos.  Até porque, se algo der errado, estaremos lá.
Os sete conversavam em cima de um prédio. Abaixo deles, uma legião de milhares de soldados, com a caracterização que os fazia serem reconhecidos como membros daquela organização.
Tinham um cinturão cinza com dizeres que ninguém prestava atenção.
A roupa era toda preta, mas havia um tipo de listras horizontais brancas que parecia um esqueleto transparecendo.
O capuz também preto tinha buracos para os olhos, nariz e boca, e em torno dessas aberturas, havia um contorno branco. Na altura da testa, um símbolo de uma ave. Parecia uma águia.
Os soldados olharam para seus superiores, esticaram os braços direitos levemente para a direita e para a cima, e então bradaram seu grito de guerra.
- Iiiiiiiii!

***

Hibohibo-sama estava no chão, sangrando, terrivelmente ferida e pálida. A única explicação era que ela tinha usado seu corpo para amortecer o impacto da terrível explosão. Aquilo tinha garantido a sobrevivência de toda a galáxia.
Ao custo da vida dela.
- Espero que se lembrem da última ordem que dei a vocês – ela disse, e sua glória não tinha desaparecido mesmo estando às portas da morte.
- O que acontece agora, Hibohibo-sama? – Bruce perguntava, às lágrimas.
- A ameaça da bomba não existe mais. O Imperador e seus homens são a última ameaça que restou. Uma ameaça que provavelmente vocês já conhecem. Acabem com eles!
Ela parou de falar subitamente e cuspiu sangue. A aura divina dela parecia estar diminuindo. Era como se a proximidade com a morte lhe tirasse sua centelha divina. O que só fazia os Hibo Riders chorarem mais.
- Vençam o Imperador! Não cuidei deste planeta para que agora ele fosse conquistada por um miserável daquele.
- Não temos força suficiente, Hibohibo-sama! – Jardel disse.
- Então morram! Porra, estou mandando vocês vencerem! Deem um jeito, caralho!
O tom de voz da deusa ia perdendo a força. Mais e mais, ela ia empalidecendo. A aura divina tinha desaparecido completamente. Ela agora era apenas uma criança, jovem, indefesa, frágil, vulnerável.
- Não morra! – era a primeira vez que viam Tejada chorando.
Era inevitável.
A deusa que governou com justiça a Terra, que inspirou todos os fãs da franquia Kamen Rider, que deu a eles poderes e os fez acreditarem que era possível realizar todos os sonhos. Aquela que lhes deu o nome que usavam.
A deusa Hibohibo-sama.
Ela morria, assassinada pelo poder destrutivo daquela bomba maldita.

***

Dezesseis Hibo Riders praguejavam de tristeza e ódio na superfície da lua. Choravam como crianças, e só restava perguntar se tudo aquilo ainda valia a pena. Adiantaria salvar a Terra agora? Seria possível revivê-la? Qual seria a motivação a partir daquele momento?
- Vingança! – Molduras gritou.
Diante deles, estava novamente o Imperador. O desgraçado ironizou a morte de Hibohibo-sama.
- Acho que agora vocês perderam a vontade de lutar. Estou enganado?
Fernando Nudes ia avançar destransformado contra o vilão, mas Eternal o segurou. O ódio pelo desgraçado era infinito, mas não adiantava se precipitar.
- Henshin! – todos bradaram.
Aquilo era absurdo. Três não conseguiram manter a transformação, e destransformaram em seguida, de tão fraco que estavam. Outros dois, mancavam. Um estava tonto e precisou abaixar a cabeça para recuperar o fôlego.
 Mesmo assim, começaram a batalha final!

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

Será realmente impossível vencer o Imperador? Não percam:


EPISÓDIO 19 – JAMAIS DESISTIREMOS! USEM O PODEM QUE RESTA!

segunda-feira, 20 de março de 2017

S03E17 - GRANDE EXPLOSÃO NA VIA LÁCTEA! A DESTRUIÇÃO TOTAL DA TERRA?

17 -天の川銀河大爆! 地球の全?
Episódio 17 – Grande explosão na Via Láctea! A destruição total da Terra?

Antes.
- Preciso sair dessa bosta de lugar.
Sniper tinha recobrado a consciência. Estava muito fraco, irritado e sem ideias. Como sairia daquele planeta de bosta?
E ainda por cima, tinha contas a acertar com o tal Imperador. Não aceitava o que tinha acontecido, e usaria todo o seu real poder para acabar com aquele infeliz. Salvaria a Terra, e depois faria uma limpa em todos os impérios intergalácticos que existem por todo o universo.
Subitamente, viu um brilho no horizonte. Hibohibo-sama teria vindo buscá-lo? O jacaré voador teria pedido para algum amigo vagalume gigante vir resgatá-lo? Uma nave espacial com o farol muito forte conduzida pelos Hibo Riders tinha vindo pegá-lo?
As possibilidades eram muitas.
Mas a realidade, como sempre, era uma bosta.
Era uma espécie de holograma. Uma ilusão de ótica, ou a reprodução visual feita de forma sobrenatural de algum vilão escroto. Sentiu dúvida até um rosto irritante aparecer, e ele conseguir aquela voz insuportável e carregada de ironia.
- Lembra de mim, Sniper?
Era o Imperador.
- Estou no seu planeta, a Terra. Espero que não se importe.
- Desgraçado, o que está fazendo aí?
- Ora, vim conquistar este planeta, ué? Eu já não tinha te explicado? Mas antes de falar mais sobre o que será do povo da Terra, deixe-me te mostrar algumas interessantes que você precisa saber.
- O que?
- Seus amigos estão completamente derrotados.
E apareceu a imagem dos Hibo Riders praticamente desmaiados na superfície da lua.
- Essa gigantesca bomba, que tem poder para devastar uma galáxia inteira, vai explodir daqui a poucos minutos.
E surgiu a imagem do imenso artefato se aproximando cada vez mais da órbita da Terra.
- Sua deusa está aqui, mas não acho que ela possa resolver isso sozinha.
E apareceu a imagem de Hibohibo-sama, com o cenho franzido, expressão sombria, deixando transparecer a óbvia preocupação.
- Este aliado meu continua vivo, e nenhum amigo seu pode vencê-lo.
Surgiu a imagem do Príncipe Máquina em mais um de seus discursos insuportáveis.
- E estou aqui, prestes a começar a dominar este planeta.
E apareceu a imagem do Imperador em cima de imenso prédio no Japão.
- Se eu fosse você – Sniper começou – aproveitaria ao máximo enquanto estou preso aqui, porque quando eu voltar, vou esquartejar você.
- Fico feliz que esteja sentindo ódio por mim, porque é isso mesmo que eu busco desde o começo. Agora, se me dá licença, tenho um planeta para escravizar.
- Filho da puta! Venha aqui me enfrentar!
E quando a luz da projeção holográfica ia sumindo, um raio violento chegou em direção a Sniper, que foi atingido em cheio e foi à nocaute.
Uma trilha de sangue se formou, e o Hibo Rider perdeu completamente os sentidos.

***

Faltavam três minutos.
E Eternal apareceu. Veio da superfície lunar, a armadura semidestruída, o corpo ensanguentado incrivelmente ferido, mas o semblante era de ódio e de certeza da vitória.
Hibohibo-sama estava a poucos metros dali, olhando fixamente para a bomba que se aproximava. Viu que Eternal ia em direção ao Príncipe Máquina, e entendeu os sentimentos dele. Deixaria que lutasse, apesar de haver pouco tempo.
- Mesmo na remota hipótese de que pudesse me vencer – o vilão disse ao Eternal – faltam apenas três minutos para a grande bomba explodir, pulverizando sua galáxia e suas vidas miseráveis.
- Três minutos são mais do que suficientes para eu acabar com sua raça imunda. Não. Um minuto. Um minuto apenas basta.
- Releva notar que sua irritante persistência é capaz de despertar em mim uma reação comportamental similar ao que vocês, humanos, chamam de admiração. Você está se mostrando...
 - Cale a boca!
O primeiro soco de Eternal destroçou a cabeça da máquina. Antes que pudesse haver uma manobra de reparo, veio um chute na região abdominal do robô.
- Latas-velhas como você foram criadas por seres orgânicos. Vocês foram criados por outros. Vocês não são seres vivos! Só são o que são, porque alguém quis que vocês fossem.
Outro soco.
- E agora eu vou fazer você virar um monte de lata enferrujada e esmagar cada parafuso que sobrar.
Um chute.
- Porque você é um desgraçado que jamais vai conquistar meu planeta! Ouviu bem, seu filho duma puta? Jamais! Não enquanto eu estiver por aqui. O grande Eternal jamais vai deixar isso acontecer!
Um Rider Kick violento. Restava muito pouco do Príncipe Máquina depois de tudo aquilo.
- E antes de te matar eu quero que você me diga quem foi o filho da puta que programou você para falar tanta merda e ser tão chato, porque eu quero encontrar o cidadão que fez isso e encher ele de porrada também.
Era o Eternal Finisher!
Uma explosão imensa. O Império das Máquinas, o Príncipe Máquina, a ameaça vinda de outra galáxia... tudo aquilo tinha virado pó.
Sem forças, Eternal voltou a cair inconsciente na superfície lunar.
Faltavam apenas dois minutos.

***

Todos os Hibo Riders faziam um esforço sobre-humano para se levantar e tentar fazer alguma coisa. Mesmo que a Hibohibo-sama fizesse algo com relação à bomba, ainda havia o Imperador para ser vencido.
- Bosta...
Não era comum ver Bruce tão irritado daquele jeito, mas todos também sentiam algo parecido. Tudo tinha sido em vão. Contrariando, tudo que tinham aprendido assistindo Dragon Ball Z, cinco minutos passavam terrivelmente rápido.
- Alguém aqui ainda consegue ficar de pé? – Clayton perguntou, no exato instante em que ele caía.
Um se apoiou em outro, o outro se apoiou em um terceiro, e assim, todos ficaram de pé. Poucos instantes depois, todos caíram.
Realmente, não havia mais o que fazer.
Faltava apenas um minuto.

***

- Escutem, Hibo Riders!
Era a voz da Hibohibo-sama chegando diretamente às almas deles.
- Eu não vou deixar essa bomba atingir nenhum ser vivo desta galáxia. Nem de nenhuma outra.
Os Hibo Riders não entenderam o porquê, mas as lágrimas começaram a rolar nos rostos deles.
- Mas eu vou precisar que vocês sejam fortes. Depois da explosão, vocês ainda precisarão vencer o Imperador. E nisso eu não estarei aqui para ajudar vocês. Vão ter que conseguir com suas próprias forças. Por isso tratem de se levantar. Eu vou fazer a minha parte. Vocês devem fazer a parte de vocês. Haja o que houver, não se esqueçam disso. É uma ordem.
Todos sentiram um arrepio inexplicável.
- Minha última ordem a vocês!
Uma explosão apocalíptica teve início. Uma luz insuportável incomodou os olhos até de quem os fechou. Um vento inacreditável arremessou todos para longe. Sentiram-se no meio de uma tempestade infinita e interminável.
Era o fim de tudo.

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

Como assim? Não pode ser? Não! Nããããããão! Só pode ser uma piada! Não acredito! Não percam:


EPISÓDIO 18: PESADELO EM PLENA LUZ DO DIA! HIBOHIBO-SAMA ASSASSINADA!

segunda-feira, 13 de março de 2017

S03E16 - FALHAMOS? AS MÁQUINAS VENCERAM!

16 - 失敗したのか。マシンの勝利
Episódio 16 – Falhamos? As máquinas venceram.

Eternal viu sua armadura ir ficando vermelha. Ainda presa ao corpo, sentia o sangue escorrer farto. Teria cuspido sangue se não estivesse usando capacete. Respirar ficou difícil.
Quando ficou de pé de novo, viu estar na lua. A seu lado, vários colegas Hibo Riders (quase todos, na verdade) desmaiados. Tentou dar um salto em direção aos oponentes, mas não teve forças. O corpo não correspondeu. Ainda tinha poder dentro de si, mas seu corpo estava frágil demais.
Caiu.
Lá em cima, no espaço, Tejada e Clayton foram os únicos que restaram. Até mesmo Bruce tinha se estraçalhado contra a superfície lunar.
Restavam sete minutos antes que a bomba explodisse.
Tejada e Clayton estavam usando seu poder máximo. Se aquilo não bastasse, seria o fim da terra. Para a felicidade deles, o Imperador voltou à Terra assim que atacou Eternal. Desta forma, os dois Hibo Riders só precisariam enfrentar o Príncipe Máquina. Os outros robôs menores também tinham sido destruídos.
Hibohibo-kun estava terrivelmente ferido e foi fazer uma última tentativa de deter a bomba. Sequer sabia como, e quase não tinha mais tempo, mas tentaria.
Enquanto isso, o Jacaré Voador era novamente golpeado pelo Príncipe Máquina. Com isso, ele não tinha forças para tentar ir buscar Sniper.
- A vovó costumava fazer que é nos piores momentos que surgem os maiores milagres – Tejada disse – Não tem mais nada que possa dar errado. Então, basta cruzarmos os braços e esperarmos por um milagre. Provavelmente, um aliado invencível surgirá para nos ajudar, ou o vilão robótico será atingido por um bug misterioso presente em sua programação. Ou, quem sabe, a bomba seja uma metáfora para a explosão de esperança proporcionada pelo fato de a galáxia estar um momento crítico.
Clayton ignorou e foi atacar o Príncipe Máquina.
- Pensa que não sei que você tem um ponto fraco, lata-velha do caralho? Melhor se preparar.
O Hibo Rider avançou com um turbilhão de socos energizados por uma luz esverdeada intensa. Faíscas pipocavam e tremeluziam com fúria, somando-se aos estalos das engrenagens do vilão sendo atingidos.
O Príncipe Máquina contra-atacou. Era mais rápido que Clayton. A troca de chutes e cotoveladas foi intensa, mas o Hibo Rider levou a pior. Apanhou até ser arremessado longe, e quando parecia que se chocaria com um asteroide, foi amparado por Tejada.
Os dois se uniram e atacaram juntos. Mateus Paiva, Natan, Nudes e Otávio, com suas armaduras semidestruídas, voltaram ao campo de batalha. Era visível que não tinham a força necessária, mas jamais se renderiam. Transante, Molduras, Jardel, Allan, Gervásio, May e Diego também apareceram com muito esforço.
- Não importam quantos sejam, todos partilham do mesmo destino: uma morte vergonhosa. Terminem suas miseráveis existências reconhecendo a superioridade inconteste do império das máquinas e curvem-se diante de mim.
Gervásio e Nudes interromperam a falação com socos, mas pouco efetivos.
- Faltam cinco minutos! – Jardel disse.
E todos ficaram arrepiados de tanta preocupação.

***

Hibohibo-kun conseguiu, com muito esforço, encontrar na superfície da bomba uma área mais vulnerável. Aquele local foi danificado e permitiu que o irmão da deusa ingressasse na gigantesca estrutura.
Raios violentos foram disparados em Hibohibo-kun. Havia uma espécie de sistema de defesa dentro da bomba, impedindo que qualquer um se aproximasse de seu núcleo.
O irmão da deusa foi massacrado por raios de todos os tipos, vindos de todas as direções. Mal conseguia ver o que o atingia, não tinha como procurar o núcleo da bomba ou qualquer outro mecanismo que permitisse desativar o artefato.
Gritou de dor e reuniu o que restava de sua energia.
Era a hora de tentar medidas desesperadas, mesmo que aquilo significasse sacrificar sua própria vida.
- Se não puder desativar a bomba, pelo menos posso tentar diminuir sua potência.
Ou será que não?
O interior da bomba era um campo de batalha, com Hibohibo-kun sendo massacrado pelos sistemas de defesa do artefato sem poder revidar adequadamente. Esquivava-se desesperadamente sem evitar que eventuais raios rasgassem sua pele. Graças à ajuda que tinha dado aos Hibo Riders, estava consideravelmente mais fraco.
Em determinado momento, a sequ~encia de golpes que recebeu foi tão intensa, que acabou arremessado para fora do artefato, sem ter conseguido mudar em nada os efeitos destrutivos da bomba.
O corpo massacrado de Hibohibo-kun foi parar desacordado em meio ao campo de batalha. O Príncipe Máquina e Molduras (os dois únicos que tinham restado de pé) viram o estado lamentável em que se encontrava o irmão da deusa – encharcado de sangue.
- Você sangra? – o vilão ironizou – Mesmo sendo irmão de uma deusa, você sangra?
Hihohibo-kun não tinha forças para responder. Molduras viu com pesar seus demais colegas desmaiados na superfície da lua, e sabia não ser capaz de vencer o terrível inimigo sozinho.
- Não percam as esperanças – o irmão da deusa balbuciou, antes de perder os sentidos.
Faltavam seis minutos para a bomba explodir.
- Puta merda – Molduras falou baixinho, com ele mesmo – Não consigo vencer esse cara, nem sequer deter a bomba. Será mesmo o fim de tudo?
- É hora de nossos objetivos serem alcançados! – o vilão bradou com voz ameaçadora.
E com apenas um movimento, Molduras foi levado a nocaute.

***

- Vocês estão derrotados, seres inferiores – o Príncipe Máquina bradava, e por algum motivo sua voz metálica podia ser ouvida por todo o Sistema Solar – Suas vidas patéticas foram poupadas apenas para que sejam punidos com a humilhação de ver seu mundo ser conquistado pela única força regente merecedora da autoridade total neste universo.
Os Hibo Riders estavam todos caídos e ensanguentados na superfície lunar. Destransformados, só conseguiam respirar porque estavam em uma região específica da lua. A zona azul da lua que tinham visto nos quadrinhos da Marvel e pensavam ser só ficção. Lá havia ar puro.  
  - Dentro de cinco minutos, a grande bomba explodirá. A raça humana será quase totalmente extinta e os pouquíssimos sobreviventes serão governados pela nova dinastia de nosso império. Depois da Terra, será a vez dessa galáxia. Cedo ou tarde, todo o universo estará sob nosso domínio.
Dentre todos os Hibo Riders, caídos no chão, o mais irrequieto era o Eternal. Não tinha forças para se levantar, mas socava o chão de tanto ódio.
Preciso acabar logo com essa lata-velha filha da puta. Não aguento mais ouvir suas idiotices.
- Que comece a contagem regressiva. Faltam apenas cinco minutos para a grande explosão.
Todos torceram para que fossem cinco minutos metaforicamente falando, igual no Dragon Ball Z. Mas mesmo que a explosão demorasse mais para acontecer, a verdade é que não podiam impedi-la.
Nem mesmo Hibohibo-kun conseguiu.

***

- Neste exato momento, o Imperador deve estar fazendo na Terra os preparativos para escravizarmos os terráqueos que sobreviveram à explosão. Lembrando que vocês também, heróis de meia pataca, morrerão graças à bomba.
De repente, quando parecia que só restava a eles ouvir até a morte as bobagens ditas pelo Príncipe Máquina, uma luz fortíssima surgiu.
Uma presença tão poderosa que fez todos estremecerem onde quer que estivessem. Um poder tão imenso que mesmo seus aliados sentiam medo. Era aterrador, apesar de ser uma força positiva.
Ninguém conseguiu acreditar quando viu. Mas quando a ficha caiu, ninguém teve a menor dúvida. Mesmo sem entender exatamente qual era o significado de tudo aquilo, as esperanças se renovaram.
Porque viram quem estava ali. E quase choraram.
Era Hibohibo-sama.
- Príncipe Máquina, fica de olho nesse teu cu.
Faltavam menos de quatro minutos pra bomba explodir.

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

Não há mais tempo. O que Hibohibo-sama poderá fazer? Ela usará seu poder divino para interferir diretamente no destino dos mortais? Isso é permitido? Isso será suficiente? Haverá alguma forma de derrotar Príncipe Máquina, Imperador e seus planos perversos? Não percam:


EPISÓDIO 17: GRANDE EXPLOSÃO NA VIA LÁCTEA! A DESTRUIÇÃO TOTAL DA TERRA?

segunda-feira, 6 de março de 2017

S03E15 - COMEÇA A BATALHA FINAL! VAMOS, HIBO RIDERS!

15 - 決戦が始まる!頑張れヒボライダー!
Episódio 15 – Começa a batalha final! Vamos, Hibo Riders!

Natan, Nudes, Otávio, Molduras e Transante avançaram com todas as forças contra uma tropa de máquinas menores. Trocaram socos e chutes violentos, parecendo uma luta de Dragon Ball. Era difícil acreditar que aqueles seres de movimentos tão estáticos e limitados pudessem ser tão velozes.
Nudes decapitou dois com apenas um soco, e descobriu da pior forma possível que mesmo sem cabeça as criaturas resistiam. Mateus surgiu para ajudar Natan quando este foi atingido por uma sequência de raios vindos de diversas direções. Transante e Molduras começaram a golpear um robô um pouco maior, alguém que parecia um pouco acima na hierarquia.
Otávio desferiu um Rider Kick, e em seguida um Rider Punch, surpreendendo duas máquinas, que quando atingidas se chocaram contra outras cinco que explodiram. Allan, Diego e Jardel aproveitaram-se da confusão momentânea dos inimigos para desferirem seus finishers: Allan desferiu um soco, e do seu punho um dragão de energia destroçou os robôs; Diego transformou seu pé em uma onda de fogo que incinerou os oponentes; Jardel criou uma ilusão de uma moça seminua com um chicote que açoitou até a destruição alguns adversários.
Tejada, Bruce, May e Clayton tretavam contra um máquina maior. Pelas baboseiras que dizia, parecia ser um tipo de braço direito do Príncipe Máquina. Também era visivelmente mais resistente, suportando vários ataques combinados dos quatro Hibo Riders.
Tejada girou o pé em um Rider Kick similar ao de Kabuto, enquanto Bruce invocou uma arma similar ao de Fourze e desferiu sua versão de Chou Ginga Finish. May e Clayton usaram seus ataques finais de forma mais discreta, sem abusar das referências – mas com igual poder destrutivo.   
Iggy, Gervásio e Charles cercaram o Príncipe Máquina. Eternal ficou frente a frente com o tal Imperador.
- Não vou permitir que comece com sua falação – Eternal começou – Primeiramente, vá tomar no seu cu.
- Outra coisa – Gervásio bradou – Não vou permitir que façam mal à Terra onde vive minha família e minha amada Chisato.
- Levei muito tempo para comprar todas as minhas ostentações – Iggy ergueu a voz – Não vou permitir que estraguem tudo.
- Talvez minhas motivações não sejam tão fortes quanto às dos amiguinhos – Charles sorriu estranhamente – Mas também vou proteger a Terra. Venham, líderes invasores.
Como já era de se esperar, começou a falação.
- Sua civilização será destruída pela poderosa bomba já próxima daqui. Resistir é inútil, portanto é melhor que se curvem e implorem por misericórdia. Desta forma, há uma possibilidade, ainda que remota, de terem suas vidas sem valor poupadas. Parem imediatamente de resistir – o Príncipe Máquina gritou.
- Acredito que o Príncipe Máquina seja suficiente para derrotar todos vocês – o Imperador disse – Eu preciso ir até seu planeta fazer os preparativos para escravizar o que restar da humanidade após a explosão da bomba.
- Não vai a lugar algum – Iggy bradou, interpondo-se entre o inimigo e a atmosfera terrestre.
Recebeu um golpe violentíssimo e quase foi a nocaute. Ninguém sequer viu a passagem do vilão, tamanha a sua velocidade.
Exceto Eternal.
- Pessoal, vocês podem fazer o que quiserem – ele disse – Mas eu vou acertar contas com essa lata velha do caralho. Peço que me deixem resolver isso sozinhos.
Charles e Iggy foram imediatamente atacados por máquinas menores. Jardel apareceu para ajudar, enquanto Gervásio corria desesperadamente para acudir o Jacaré Voador. Quando um robô ficou sabendo que a criatura lendária iria resgatar Sniper no planeta dos zumbis, rapidamente o atacaram.
- Malditos!
Jardel, Iggy e Charles tiveram partes da armadura destruídas pela força das técnicas de batalha dos robôs. As criaturas inimigas também tinham sido atingidas, mas só os Hibo Riders ficaram enfraquecidos com os ferimentos – porque máquinas não sentiam dor.
O capacete de Iggy foi parcialmente destruído, e Clayton e May vieram acudi-lo desesperadamente por achar que ele não conseguiria respirar mais. Mas ainda conseguia.
Não se sabia por quanto tempo.
Allan, Diego, Tejada e Molduras sentiam sua armadura faiscar, de tanto que tinham sido golpeados. Os inimigos, antes centenas, viraram dezenas, mas os que tinham resistido eram poderosos demais. Natan, Nudes e Transante foram arremessados desacordados em direção a Lua. O impacto foi grande a ponto de poder ser ouvido à centenas de milhares de quilômetros de distância.
Bruce, Otávio e Diego destroçaram oito robôs e foram imobilizados pelo raio estranho de outros dois deles. Charles os libertou após derrotar os adversários, mas foi atingido por outros quatro que chegaram de surpresa.
Os Hibo Riders iam trocando de adversários, combatendo quem aparecia e dizimando máquinas e mais máquinas, enquanto também eram feridos cruelmente e iam perdendo sua resistência.
O Imperador aparentemente já tinha chegado à Terra, e ninguém sabia quais seriam as consequências daquilo. Clayton gritou de dor ao ser atingido por se colocar entre Hihohibo-kun e treze robôs atiradores. A bomba se mantinha intacta, enquanto o irmão da deusa enfraquecido gritava de desespero.
- Quinze minutos! Só restam quinze minutos!
Iggy, Otávio e Allan foram a nocaute também, arremessados em direção à lua, e prestes a caírem destransformados. Deviam restar apenas trinta máquinas, além do Príncipe. Mas os Hibo Riders em condições de lutar também diminuíam.
E não havia mais tempo.

***

Eternal e o Príncipe Máquina trocavam bravatas. O Hibo Rider disse estar usando apenas 20% de seu poder máximo. O vilão disse que os terráqueos que sobrevivessem sangrariam até a morte.
- Você é uma lata-velha de merda, sem vida, sem sentimento, sem porra nenhuma. E como se não bastasse isso, você fala demais. Vou te matar agora e depois vender o que sobrar de você pro ferro-velho.
De repente, Eternal sumiu. Quando reapareceu, seu punho destruía parte da cabeça do Príncipe Máquina. Seus próximos dois chutes arrancaram os braços da criatura. Ele revidou disparando raios violentíssimos que explodiram contra o peito do Hibo Rider.
Eles começaram a se mover em uma velocidade muito rápida. Ninguém mais conseguia vê-los, apenas sentir a movimentação infinita e as ondas de choque de quando os corpos colidiam. Trocaram socos ferozes, arrancando sangue e metal. Teriam ido ao chão se não estivessem no espaço.
Explosões sinistras foram atingindo quem estava ao redor. Charles, Bruce e Diego acabaram feridos e se tornaram presas fáceis das 13 máquinas restantes.
 - Talvez seja a hora de você conhecer meu poder máximo.
 Eternal pôs para fora toda a sua energia, enquanto o Príncipe Máquina usava um programa de regeneração para reconstruir parte de seu corpo danificado. Não era uma recuperação completa, mas servia para diminuir um pouco o estrago provocado pela batalha.
A concentração de Eternal era impressionante. O ar ao redor de sua armadura esquentava, emitindo uma mistura insana de fumaça e faíscas. Uma onda de choque violenta tomou conta de uma área de centenas de quilômetros de raio. Mesmo quem batalha longe dele se sentia perturbado.
Ele estava muito próximo de usar seu poder máximo.  

***

Hibohibo-kun apareceu junto aos Hibo Riders que restavam. Tejada, Clayton e Bruce eram os únicos que tinham resistido. Contra eles, sete máquinas. Os últimos inimigos.
- Onze minutos – o irmão da deusa – Esse é o tempo que temos antes da bomba explodir.
- Mesmo que vençamos os inimigos a tempo, o que faremos para deter a bomba? – Clayton gritou.
- Não sei – Hibohibo-kun respondeu, e o desespero tomou conta de todos.
Enquanto isso, Eternal estava chegando próximo a seu limite. Colocar para fora todo o seu poder o deixou completamente desconcentrado sobre o que acontecia a seu redor. Foi então que aconteceu.
Um raio violentíssimo nas costas de Eternal, perfurando armadura, carne, pele e ossos. O esforço em pôr para fora todo o seu poder deixou o Hibo Rider completamente invulnerável. Ainda mais contra um ataque de poder tão assustador.
Olhou para trás, e viu quem o tinha golpeado. Antes de ir se esborrachar contra à superfície da lua, identificou quem o atacar pelas costas, e seu coração se encheu de ódio. Tinha sido o Imperador.
- Voltei rapidamente para fazer uma curta participação na batalha – o vilão falou.

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

A batalha chega ao fim, e o resultado é desastroso. Faltam poucos minutos para a bomba explodir, e ninguém é capaz de proteger a Terra. Não percam:


EPISÓDIO 16: FALHAMOS? AS MÁQUINAS VENCERAM