第14話 – 爆弾を見つけたぞ!負けるわけにはいかない!
Episódio 14 – Encontrei a bomba! – Não podemos
perder!
Gervásio de um lado, Allan de outro. Era uma
distância considerável, mas podiam se comunicar atrás um estranho mecanismo
existente nas armaduras – coisa que demoraram um bom tempo para perceber.
Tinham se separado dos demais na busca pela tal
bomba, e em dado momento tiveram a impressão ter vislumbrado alguma coisa
estranha.
Não que fossem especialistas no espaço para dizer se
o que vagava por lá era estranho ou não.
- Aqui é um meteoro, uma bomba gigantesca, um
pássaro de fogo de quarenta quilômetros de diâmetro ou uma super esfera do
dragão? – Allan perguntou.
- Na dúvida, vamos se aproximar e tentar parar seu
deslocamento antes que colida com algum corpo celeste. Se conseguirmos,
corremos avisar os outros – Gervásio propôs.
- E se não conseguirmos, corremos para outra galáxia
nos esconder.
Os dois uniram suas forças e se aproximaram do
gigantesco objeto. Era de fato uma bomba. Tinha aspecto circular, parecia um
satélite com dezenas de quilômetros de diâmetro. Compartimentos internos
visíveis do lado de fora mostravam uma quantidade infinita de fios, botões,
alavancas e aparatos menores de altíssima tecnologia. Uma onda de som interna
fazia pensar que havia um processo em andamento. Devia ser aquele o “tic tac”
daquela bomba.
E ninguém sabia quanto tempo ainda restava.
Os dois usaram todas as forças para segurar o
explosivo colossal, mas não conseguiam detê-lo em seu trajeto. Aumentaram seus
poderes ao máximo, e quando estavam no limite, sentiram que estavam conseguindo
diminuir um pouco a velocidade da bomba.
- Cara, ela está indo em direção à Terra! – Gervásio
gritou, após olhar para trás.
- Melhor, porque assim alguém vai nos ver e vir nos
ajudar – Allan respondeu.
Era real. Estavam realmente diminuindo a velocidade
de deslocamento da bomba. Mas não conseguiam pará-la, nem sabiam quanto tempo
tinham antes que ela explodisse. Também não tinham noção de qual o poder
explosivo daquilo. E se mesmo distante ela fosse capaz de destruir a Terra com
sua explosão?
Jardel chegou, e antes de fazer o primeiro
trocadilho ruim, já os ajudou. Tejada veio em seguinte. Diego e Molduras foram
os próximos. E fizeram tudo que puderam.
Mas parar a bomba... era impossível. Ao menos para
eles sozinhos.
- Um de vocês volta e vai avisar o Hibohibo-kun –
Tejada disse.
Gervásio foi.
***
Eternal, Charles, Clayton, Iggy, Otávio e May falavam
palavrões em grande quantidade. Estavam presos em um planeta sem uma nave
espacial para voltar. Enquanto isso, Terra e Sistema Solar estavam
terrivelmente ameaçados.
- Eternal, supondo que a gente consiga voltar... –
Charles perguntou – Você tem certeza que consegue vencer o Príncipe Máquina?
- Cara, ainda não usei nem 10% do meu poder total...
Todo mundo ficou se olhando com cara de estranheza.
Como assim?
- Isso porque não posso liberar meu poder total todo
de uma vez. Tem que ser aos poucos, ou meu corpo não vai ter controle dessa
energia, e eu vou acabar me autodestruindo. O problema é voltarmos. Você tem
alguma ideia, Charlie?
- Antes, eu preciso saber honestamente quem aqui já
usou seu poder total, e quem não usou ainda.
Todo mundo disfarçou. Até que se olharam e começaram
a rir.
- Bando de idiotas! – Charles xingou e riu ao mesmo
tempo – Todo mundo aqui ainda está ocultando seu poder total?
- Nunca vou entender isso – Otávio disse – Mas eu só
não lutei a sério porque vi que vocês também não estavam.
- A verdade é que era necessário saber até onde ia o
poder do inimigo – Clayton disse – Quando descobrimos, íamos derrotá-lo. Só que
ninguém esperava que ele nos deixasse aqui sem jeito de voltar.
- Mas quando o pegarmos – Iggy disse – Faremos picadinho
daquela lata velha de merda.
- Alguma ideia? – Eternal perguntou – Alguém?
Nada. Não sabiam o que fazer.
E então, a esperança renasceu.
***
Bruce, Natan, Nudes, Transante e Mateus. As armaduras
estavam semidestruídas. Restava apenas o suficiente para que respirassem, mas
faltava muito para proteger seus corpos. Sangravam, enquanto o tal Imperador
gargalhava.
- Chegou a hora de eu ir até seu planeta – o vilão
falou – Vou capturar alguns milhões de humanos para servirem como meus escravos
em meu novo império. Os demais morrerão assim que a bomba explodir.
- Não vamos deixar – Bruce disse, cuspindo sangue –
Você não vai chegar perto da Terra.
- Vocês não vão me impedir. Mesmo que tivessem força
para continuar lutando, seu adversário não serei mais eu.
E o Imperador apontou para algo que se aproximava.
Uma frota de naves pilotadas por centenas de
máquinas armadas. E em destaque, o Príncipe Máquina.
- Isso quer dizer que Clayton, Eternal e os
outros... perderam? – Natan perguntou.
O Imperador gargalhou.
***
- Deixem a bomba aqui...
Hibohibo-kun surpreendeu a todos.
- Não há como detê-la. Ela vai explodir daqui a
cinquenta minutos, e neste meio tempo ela não vai se chocar contra nenhum
planeta. Eu vou pensar num modo de resolver isso. Por enquanto, vocês devem ir
ajudar Bruce e os outros a lutar contra os inimigos.
- Mas esses cinquenta minutos... – Allan perguntou –
São cinquenta minutos de tempo humano, ou cinquenta minutos de tempo em Dragon
Ball Z?
O irmão da deusa não entendeu a referência. Estava visivelmente
fraco, cansado e com cara de bobo.
Jardel, Gervásio, Allan, Tejada, Diego e Molduras
chegaram até onde estavam Bruce, Natan, Nudes, Transante e Mateus Paiva.
Eram onze Hibo Riders contra o Imperador, o Príncipe
Máquina, e uma porrada de máquinas guerreiras.
- Antes de qualquer coisa, quero saber o que houve
com Clayton e os outros? – Bruce perguntou.
Havia algo sobrenatural que permitia que o som se
propagasse no vácuo, contrariando todas as leis da física. Por algum motivo, os
vilões gostavam muito de falar.
- Hora de mostrar o resultado do treinamento com o
Hibohibo-kun! – Jardel disse – E nós só temos 46 minutos.
- A vovó costumava dizer “Treino forte, luta fácil” –
Tejada bradou – Hora de mostrar a essas latas-velhas quem manda no Sistema
Solar.
Todos os onze Hibo Riders se olharam. E sorriram.
- Todos prontos para usar seu poder máximo? – Diego perguntou.
- Então, não era só eu que estava escondendo meu
verdadeiro poder? – Mateus Paiva questionou.
- Vocês são subcriaturas por demais insolentes. Receberão
uma punição exemplar – o Príncipe Máquina começou a discursar – Preparem-se
para se arrepender de seus atos de insubordinação.
De repente, um brilho inesperado no horizonte. Uma
luz, e vozes desencontradas de malucos gritando coisas sem sentido. Piadas
horríveis sendo bradadas com todas as forças.
Seis vozes inesquecíveis chegando para tomar parte
na batalha.
Clayton, Charles, Eternal, Iggy, Otávio e May.
Trazidos de muito longe pelo lendário Jacaré Voador.
- Agora somos dezessete – Eternal contou – É hora de
usarmos nosso poder máximo.
- Só temos 39 minutos – Jardel disse – Melhor nos
apressarmos.
- Talvez, seja a hora de nós usarmos nosso poder
máximo também – o Imperador disse, olhando para o Príncipe Máquina.
Dezessete Hibo Riders contra os mais cruéis vilões.
Era o início da batalha definitiva.
PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:
Uma contagem regressiva mórbida. O grande poder dos
Hibo Riders vai destruindo as máquinas menores. Mas será suficiente para vencer
o Príncipe Máquina e o Imperador antes que a bomba devaste todo o Sistema
Solar? Não percam:
EPISÓDIO 15 – COMEÇA A BATALHA FINAL! VAMOS, HIBO
RIDERS!