domingo, 30 de novembro de 2014

EPISÓDIO 9 - O QUE VOCÊ FARÁ? CHARLES VS. KAORI

EPISÓDIO 9 – O QUE VOCÊ FARÁ? CHARLES VS. KAORI
どうする?チャールズ  vs。かおり

- Você...? – e Charles chorou feito uma criança.
Kaori Nagura, linda além de todos os limites. Sua voz era tão linda que até os anjos no céu paravam de tocar suas harpas para ouvi-la. Seu rosto era tão belo que nas noites em que a lua se encontrava alta no céu, até os deuses da guerra abandonavam seus conflitos milenares para verem a perfeição sem par de seu rosto refletido à luz do luar. A chuva eram lágrimas das fadas, chorando de inveja por não serem tão belas quanto ela.
- Kaori... Sonhei tanto com este momento...
E o tapa que ela desferiu foi tão violento, que Charles voou longe. Havia algo errado. Quando ela chegou, ele estava quase desmaiado. A presença dela lhe deu forças para se levantar, mas havia algo errado.
O cabelo dela estava estranhamente arrepiado, seu rosto preenchido por uma maquiagem macabra, as unhas eram quase garras. E sua voz... Sua voz era um urro maligno.
- 俺が殺す!
- Você... vai... me matar?
Os tapas vieram, seguidos por chutes e arranhões violentos. Charles não sabia o que fazer e chorava. Ombros, rosto, abdômen e pernas eram golpeados sem parar, mas nada estava mais ferido que seu coração. Os ataques prosseguiam. Aquela não podia ser a Kaori. Aquilo era um pesadelo.
- Kaoooooooooooriiiiiiiiiiiiiiii!
- とどめだ!
Ela iria aplicar o golpe final. As lágrimas de Charles se misturavam à chuva ácida, mas machucavam muito mais. Não havia ninguém por perto, todos tinham ido até o portal. Ninguém iria ajudá-lo. E se aquela fosse a verdadeira Kaori, talvez fosse melhor morrer mesmo.
De repente, um flash de luz que deteve a Kamen Rider GIRL. Passos. Alguém caminhava com a tranquilidade dos sábios.
- A vovó costumava dizer... quem é escravo das mulheres, jamais será um rei entre os homens.
- Você...? – Charles não conseguia acreditar – Você... Tejada? Lucas Tejada?

***

 Uma sensação de insignificância. Aquele era o lar de uma deusa. Bruce e Diego estavam de joelhos, humildes. Falavam com ninguém menos que Hibohibo-sama.
- Em sua presença, me sinto pequeno – Bruce disse.
- Se eu tivesse sua altura, também me sentiria assim – a deusa respondeu.
Hibohibo-sama era direta, não media palavras, chegava a soar agressiva às vezes. Mas nem por isso deixava de ser respeitada. Nem por isso deixava de ser poderosa.
- Minha pergunta – Diego se manifestou – é sobre o cinto de transformação que nós não temos. Deveríamos precisar de um cinto para colocar nossas pedras na hora da transformação. Há alguma explicação para isso, ó grande deusa?
- Sim, e é claro que vocês terão que descobrir por si mesmos. Quando descobrirem, se tornarão invencíveis. Enquanto não souberem suas chances de vitória serão nulas.
- Muito obrigado pela informação.
- Por nada, mas agora se cale. O mais importante que tenho a lhes dizer vem agora.

***

- Você... está defendendo uma torre? – Chaos dizia, as espadas colidindo e gerando um tilintar mais feroz que os trovões – É isso que vocês chamam de zueira?
- Como dizia um cara muito odiado: não te devo explicações.
Após os primeiros minutos de um combate bastante equilibrado, os dois começaram a se atingir com força. O ombro esquerdo de Fabio quase se deslocou com a força do impacto do ataque inimigo. Chaos teve o joelho esquerdo estocado, e agora tinha dificuldades para manter-se firmemente em pé.
Mas a batalha seguia, golpes transversais com a espada sendo intercalados a socos e cotoveladas. Ora um atacava, ora defendia, mas sempre com uma ferocidade assustadora. Pareciam realmente querer matar um ao outro.
- Você é realmente poderoso. Talvez seja o momento de eu mostrar a você meu verdadeiro poder.
E, pela primeira vez, o misterioso Chaos sorriu.

***

Entre eles e o portal, inimigos aos milhares. Nenhum deles era grande coisa, mas eram numerosos demais para serem vencidos com facilidade. Cada ataque derrotava seis ou sete. Naquele ritmo, levariam horas.
- O portal está fechando! – era Vinicius.
- O que faremos se não der tempo? – May perguntou.
- Alguém sabe como dizer “Abre-te, césamo” em japonês? – Allan perguntou.
Andressa e Natan ajudavam a proteger Petherson, que seguia sem se lembrar de nada. A batalha seguia feroz, e o tempo se aproximava do fim.

***

- Eu nunca vou entender – Tejada disse – Nunca vou entender esse amor que vocês dizem sentir pelas Kamen Rider GIRLS. O que fica bem claro para mim é que, por causa desse suposto amor, você está disposto a morrer. Eu salvei você agora, mas, mais cedo ou mais tarde, outra Rider GIRL vai aparecer e matar você.
- Eu morreria por elas – Charles gaguejou.
- Vovó costumava dizer... quem não valoriza a própria vida, realmente merece a morte. Vou acabar com sua preciosa Kaori. E como um favor a você, acabarei com sua vida sem valor logo depois. Quem sabe quando vocês estiverem juntos no inferno, consigam se entender.
- Acabe comigo se quiser, mas não encoste nela.
- Eu realmente nunca vou entender.
Tejada preparava um golpe violento, quando um brilho que não era um relâmpago surgiu. Passos. Mais alguém chegava.
- O amor não foi feito para ser entendido. Ou você ama, ou realmente não entende. Quem acha que a vida se resume a explicações racionais não passa de uma bosta. É por isso que você não entende. Porque você é um bosta. E os bostas não amam.
Aquela voz. Leandro, o popular Eternal.
- Henshin. Jade Shine. Agora vou acabar com você para que aprenda a respeitar o amor dos outros.

***

- Por quê? Por que, mesmo sendo mais forte que vocês, não consigo derrotá-las? Clayton dava socos no chão.
Contra ele, não apenas Mitsuki, mas também Chisato e Hitomi. Pareciam versões distorcidas das verdadeiras Kamen Rider GIRLS, bizarras caricaturas delas. O único poder delas era a incapacidade dos Hibo Riders de atacá-las. Aquilo não deveria funcionar com Clayton, que não era fã delas. Mesmo assim, ele não conseguia lutar adequadamente.

***

- Resta apenas uma hora. Talvez seja o momento de iniciar a última fase do plano.
E o último demônio da entropia, ferido mas ainda vivo, dirigiu-se ao portal.

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

As batalhas de Tejada contra Eternal, e de Chaos contra Fábio chegam aos violentos desfechos. Os demais Hibo Riders ficam em apuros com o retorno do quarto demônio da entropia. Clayton se vê obrigado a assassinar as Kamen Rider GIRLS. Bruce e Diego saem do encontro com Hibohibo-sama desesperados. Não percam:


EPISÓDIO 10 – NÃO VOU PERDOAR! JAMAIS VOU PERDOAR!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

EPISÓDIO 8 - OS NOVOS HIBO RIDERS

EPISÓDIO 8 – OS NOVOS HIBO RIDERS
新しいひぼライダー

As espadas de luz se cercaram de chamas e foram se chocando. Faíscas voavam, chispas se perdiam pelo ar sem que a chuva ácida pudesse apagá-las. Dois golpes transversais foram aparados, mas o terceiro foi rápido demais e Sava-kun caiu. O quarto ataque de Chaos perfurou parte de seu ombro, e mais faíscas se espalharam pelo ar cada vez mais contaminado.
- Não seria nenhum mérito para um guerreiro do meu nível tirar a vida de alguém como você, Sava-kun. Por isso é melhor que se renda.
- Quer meus poderes? Vem CÁ OS tirar de mim.
Sava-kun iniciou um contra-ataque inesperado, desferindo golpes em todas as direções. Quando Chaos recuou, ele pôde olhar para trás com certa preocupação. “Não tenho muito tempo”, ele pensou.
Então aquela voz, um grito de desespero capaz de sensibilizar até o mais indiferente dos corações. Mitsuki... Sim, aquela voz aguda e ao mesmo tempo fofa. Em algum lugar, algo tinha acontecido a ela. Não podia mais perder tempo com aquele oponente.
- Por que quer o meu poder se ele é inferior ao seu? – e entre uma palavra e outra, golpes de espada defendidos por Chaos.
- Você nunca entenderia os planos de um ser da minha estatura.
A batalha se tornou uma dança de morte e sangue, com ambos alterando seu posicionamento em torno do campo de batalha. Já estavam quase ao lado da imensa torre negra, quando um golpe atingiu ferozmente, Sava-kun, que foi ao chão.
Cerrou os punhos sobre as poças de chuva ácida, e se levantou com dificuldades.
- Eu não posso vencer você – ele disse, desfazendo sua transformação e pondo na mão fechada a pedra que Chaos tanto queria – Você é realmente mais forte que eu. Vou lhe entregar a pedra.
- Por que isso agora?
- Deve ter ouvido um grito. É uma das Kamen Rider GIRLS. Não faz sentido eu continuar lutando. Você não é meu inimigo, apesar de ser chato e desagradável. Vou salvá-la. Pode ficar com minha pedra.
 Sava-kun armou uma corrida enquanto arremessava a pedra a Chaos, que a segurou e gargalhou. O som da risada foi interrompido por um som de passos titânicos. Só então, o guerreiro anônimo percebeu que a imensa torre negra caminhava. E parecia enfurecida, indo em direção a ele. Sava-kun corria pelo outro lado, colocando a torre entre ele e Chaos. Arriscou um grito enquanto corria.
- Quando você descobrir que esta pedra que lhe enviei é falsa e quiser me matar, vai ter que primeiro derrotar essa torre, seja lá o que ela seja.
- O que? Essa pedra é falsa? – Chaos olhou para ela e viu que era apena uma pedra comum, sem nada escrito em baixo relevo nela.
- Você realmente é mais forte que eu – Sava-kun gritou, já bem distante dele – Mas... e da zueira, você manja?

***

Natan foi disparando e disparando, sem grandes efeitos, pois já estava enfraquecido. Petherson, ainda confuso, sabia ao menos que os inimigos eram os demônios começou a arremessar pedregulhos neles.
Os inimigos cuspiram fogo, e os dois Hibo Riders foram ao chão. Charles já estava completamente fora de combate, não podendo fazer nada a não ser torcer para que não ouvisse mais aquele grito horrível que parecia vir da voz da Mitsuki.
Os demônios cuspiram mais fogo, mas algum tipo de poder misterioso bloqueou aquele ataque.
- Deixe-me dizer algo para começar: eu sou a May, e eu sou muuuuito forte.
- Eu sou a Andressa, e a May roubou a minha frase.
- Eu sou o Vinícius e não pensei em nada para dizer neste momento.
- Eu sou o Allan e não consigo parar de rir com tudo isto.
- Henshin! Água-marinha Shine!
- Henshin! Citrino Shine!
­- Henshin! Andaluzita Shine!
­- Henshin! Turmalina Shine!
Eram os novos Hibo Riders.

***

- Suas pedras têm nomes horríveis demais, mas, mesmo assim, obrigado por nos salvar – Natan disse.
A resposta foi o ataque dos novos amigos contra os inimigos. Vinícius atacou o terceiro demônio da entropia e Allan iniciou batalha contra o quarto deles. May e Andressa foram acudir os amigos caídos.
- Pensei que vocês duas tivessem ido para o tal cemitério com o Bruce – Charles disse.
- E fomos. Mas ele decidiu chamar pela Hibohibo-sama... – May disse.
- E ela atendeu – Andressa complementou – Ela enviou pedras mágicas pra nós duas. No caminho encontramos o Vinícius e o Allan.
- Bruce e Diego sumiram. Parece que foram levados pela própria Hibohibo-sama para conversar com ela.
O diálogo seguiu, enquanto Vinícius praticamente destroçava o terceiro demônio. Allan tinha um pouco mais de dificuldades com o último inimigo. Natan fez um esforço supremo para se levantar e começou a atacar o inimigo também. Entre flechadas, golpes de espada e rajadas de fogo, os dois últimos inimigos foram derrotados.
Então, duas vozes puderam ser ouvidas. Um grito de horror, que sem dúvidas era a voz da Mitsuki. E outra voz conhecida. Bruce.
- Pessoal, corram para o portal e voltem imediatamente para a Terra. Ouviram bem? Imediatamente!

***

- Vocês vão adiante. Eu vou precisar de alguns minutos para me recuperar – Charles disse – Depois eu alcançarei vocês.
- Tem certeza? – May e Natan perguntaram quase ao mesmo tempo.
- Sim, não percam tempo.
Allan, Vinícius, Natan, Petherson, May e Andressa correram em direção ao portal. Charles permaneceu ali. Não porque quisesse se recuperar. Mas porque tinha notado que o quarto demônio da entropia ainda não tinha sido realmente morto.

***

- Minha missão é fazer o que for preciso para salvar a Terra – Clayton disse – Mesmo que para isso eu precise matar você, Mitsuki...

***

- Pare agora – a voz de Fábio era um trovão. Chaos virou-se, assustado, não esperando por aquilo – Não posso permitir que lute contra a torre.
- Então lutarei contra você.

***

- Não pode ser... Você... – e o coração de Charles parou.

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

Afinal, o que é essa torre e por que Fábio não quer que ela seja destruída? O que Hibohibo-sama tem a dizer ao Bruce? Por que Clayton quer atacar Mitsuki? Quem apareceu diante de Charles? Não percam:


EPISÓDIO 9 – O que você fará? Charles vs. Kaori!

domingo, 23 de novembro de 2014

EPISÓDIO 7 - A DECISÃO DE JARDEL

EPISÓDIO 7 – A DECISÃO DE JARDEL
ジャルデルの決断

Natan disparou flechas em movimentos contínuos, todas rechaçadas por um dos inimigos, que já vinha velozmente em direção Charles. O soco do demônio foi aparado pela espada do jovem, que por já estar ferido sentiu o impacto e foi arremessado longe. O outro vilão cuspiu fogo contra Natan, que conseguiu se desviar e preparou mais projéteis para disparar.
A espada de luz de Charles ganhou força, o brilho se intensificando ao ponto de quase fazer a noite virar dia. Um feixe de luz foi arremessado, revelando-se ser a própria lâmina da arma estocando. O vilão foi atingido no peito, contendo o golpe para não ser perfurado, mas sangrou um pouco.
Natan disparou múltiplas flechas, mas antes que elas chegassem ao inimigo ele já corria fazendo o arco de espada, e talhando enquanto o oponente protegia-se dos projéteis. O Hibo Rider rasgou a carne putrefata do inimigo. Jorrou sangue negro por todos os lados, mas isso não permitiu que o contra-ataque viesse feroz.
- Não devíamos ter deixado os outros irem embora à frente – Charles murmurou – Será que dá tempo para gritar e pedir que todos voltem?
Os golpes do demônio arremessaram Charles longe pela terceira vez. Ele levantou-se ferido, fazendo força para tolerar a chuva ácida que ia corroendo armadura, pele e ossos. Girou a pedra em sua cintura, clamou pelo poder máximo que Hibohibo-sama pudesse conceder a ele, e voltou a atacar.
Natan se concentrou, transformando a si mesmo em uma flecha gigante que ele disparou com força máxima. O projétil rasgou o ar, perfurando o demônio e o fazendo explodir. O garoto foi ao chão esgotado, desesperado para ajudar Charles, que parecia que seria derrotado a qualquer momento.
Ao menos, só restava um inimigo para vencer.

***

- Vai me deixar ir sozinho até a torre? – Sava-kun perguntou.
- Eu amo muito as Kamen Rider GIRLS. E gosto muito de vocês. A amizade de todos vocês é muito especial para mim. Muito mesmo. Mas...
- Mas?
- Mas eu tenho família na Terra. Tenho outros amigos – Jardel respondeu com a voz embargada – E não posso deixar que eles morram. O pouco poder que eu adquiri, vou usar para salvar a Terra. Sei que vocês vão salvar as Kamen Rider GIRLS. Sei que vocês vão voltar pra lá depois, e que juntos salvaremos o mundo. Mas não posso deixar nosso mundo indefeso.
- Mas, Jardel, o Clayton foi para lá, e ele é muito poderoso.
- Pode não ser o suficiente. Ele é apenas um, pode precisar de ajuda. E aqui vocês são muitos. Eu preciso voltar para a Terra.
A primeira lágrima caiu.
- Jardel, por favor...
- Não faça isso ser mais difícil ainda, Sava-kun!
- Promete que voltaremos a lutar juntos?
- São vocês que têm que me prometer que irão voltar sãos e salvos com as Kamen Rider GIRLS.
- Prometido.
Cumprimentaram-se. Jardel voltaria a Terra e correu em direção ao portal. Nem ele nem Sava-kun conseguiram disfarçar o choro.
As lágrimas feriram mais que a chuva ácida.

***

Bruce e Diego corriam. May e Andressa tinham dificuldade em acompanhá-los.
- Precisamos arrumar umas pedras para vocês – Bruce disse para elas – Não pedras de crack. Pedras mágicas.
- Pediremos para a Hibohibo-sama em nossa oração antes de dormir – Diego respondeu.
Elas riram, mas a única alternativa foi que Bruce e Diego diminuíssem a velocidade. A chuva ácida começou a se intensificar, e já havia ferimentos nos corpos delas. O cemitério imenso para o qual eles se dirigiam tinha algumas partes cobertas, e a intenção era que elas ficassem lá até que os dois Hibo Riders encontrassem alguma coisa. Ou mais pedras mágicas, ou as Kamen Rider GIRLS, ou algum inimigo.
- Se surgir algum inimigo, vocês procuram um lugar seguro – era Bruce – Se não surgir, também.
- Não seria válido tentar um contato com Hibohibo-sama? Digo, tentar falar com ela. Invocá-la. Quem sabe ela possa nos conceder mais poder, ou alguma orientação...
- Se não tivéssemos com problemas, eu até faria isso.
Pareciam mortos-vivos. Ou não, já que estava ficando cada vez mais escuro. Eram seres fétidos e de aspecto monstruoso. Rastejavam e grunhiam como zumbis, mas o brilho malévolo em suas cavidades oculares mostrava que tinham consciência. Ao menos, não parecia tão poderosos quanto os demônios da entropia.
- Não irão adiante. Você está ferido – disse um dos seres.
- Não estou ferido. Estou no climax. E o climax nunca acaba. O que vai acabar é sua vida.
- Não foi comigo que você falou – era Diego – Mas queria dizer que vocês são uns bostas.
Dois minutos depois, todos os inimigos estavam destruídos no chão.

***

- Vou ter que ir sozinho até aquela torre...
Sava-kun caminhava lentamente, mentindo para si mesmo que fazia aquilo para guardar energias. Não havia por que correr. Na verdade, ele estava com medo. A torre era ameaçadora, escura, e parecia emitir más vibrações. Infelizmente, não havia escolha. E se a sua adorada Chisato fosse prisioneira lá? Bastava aquele pensamento para que a coragem voltasse imediatamente.
- Fico feliz que não esteja com pressa. Assim não me sentirei culpado por te atrasar. Preciso te surrar, e depois te libero para seguir seu caminho.
- Quem é você?
- Chaos! Rider Chaos!
- O nome é meio bosta, mas... quem se importa? O que quer de mim?
- Sua pedra. O poder dela é meio bosta... Mas vai servir.
- Qual é o seu objetivo?
- Você não precisa saber. Mas vou tomar o seu poder e o poder dos seus amigos. Há dois mundos precisando ser salvos. Ou, quem sabe, conquistados.
- Cale a boca e venha pra porrada, Hibo Rider Chaos...
- Não me chame desse nome ridículo.
E a batalha começou.

***

- Charles, você está bem?
- Claro, estou sangrando de propósito, estou caído porque estou com sono e me destransformei porque estava com calor.
- Pelo menos, só resta um deles.
- Na verdade, há mais um inimigo vindo.
E apontou para o lado esquerdo. Era o quarto demônio da entropia. Chegou com o sorriso maligno típico dos da sua espécie.
- Não que eu ache que iremos vencê-los e tal... Mas me digam, por favor, que vocês dois são os últimos inimigos – era Charles, sem condições de combater – Já imaginaram se...
Um grito horrível que se sobrepôs ao som dos trovões. Uma voz aguda e conhecida. Não havia erro. Era a Mitsuki.

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

Novos aliados aparecem para ajudar na batalha contra os demônios da entropia. O portal que dá acesso a Terra está prestes a se fechar. A imensa torre começa e se mexer e se mostra um ser vivo. Não percam no próximo episódio:


EPISÓDIO 8 – OS NOVOS HIBO RIDERS

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

EPISÓDIO 6 - DESESPERO! RESTAM TRÊS HORAS

EPISÓDIO 6 – DESESPERO! RESTAM TRÊS HORAS
絶望!あと三時間

- Não?
- Não! Não vou lutar com vocês. Seguirei meu próprio caminho.
Fábio auxiliou os amigos feridos. Eles foram se recompondo aos poucos, curiosos para saber como ele tinha tanto poder.
- Vejo que ainda não conseguem despertar seu poder total. Nunca tentaram dizer o nome de suas pedras?
- O... nome das pedras...? – Charles perguntou.
- Se vocês OLHAREM para as pedras, verão que há um nome gravado em baixo relevo. É o nome que indica que pedra é. A minha é uma ônix, por isso eu digo Ônix Shine e desperto o poder máximo dela. É sério que vocês não sabiam disso?
Charles tinha uma Ágata. Bruce tinha uma Obsidiana, Sava-kun possuía um quartzo, Natan tinha uma coralina e Diego possuía a lápis-lazúli.
- São pedras fracas. O poder de vocês, mesmo ao máximo, não será suficiente. Aqui, tenho uma para você, Jardel.
- Você tinha duas pedras?
Fábio não respondeu e apenas saiu. Havia uma parede muito perto de ser derrubada, e ele terminou de fazê-lo. Saiu por ali, passos apressados, quase ensaiando uma corrida. Parecia querer resolver tudo sozinho.
- Pedra-da-lua... – Jardel leu.
Ensaiou um Henshin, mas logo foi certificar-se que seus amigos estavam bem. Todos estavam muito feridos. Eles pareciam ainda tristes por causa da morte de Mateus, quando viram que em outra sala havia outro cadáver.
- Izumi! Nunca esqueceremos você, Izumi! – era Bruce, prestes a lacrimejar.
Charles, Jardel, Sava-kun, Bruce, Natan, Diego, Andressa e May seguiram, aproveitando-se da parede derrubada por Fábio. Estavam, pela primeira vez, do lado de fora daquela imensa construção. Conheceriam, enfim, o lado externo daquele estranho mundo.
 Céus tempestuosos, ventos violentos, frio e chuva ácida. Caíam gotas nocivas, danosas, que ardiam e queimavam. Não havia muito a ser feito além de correr, mas não havia um local coberto onde se esquecer. Recusaram-se a voltar. Discutiram.
A alguns quilômetros dali, uma torre completamente negra, onde parecia que qualquer luz era proibida. Imensa, repleta de sombras que se movimentavam ao seu redor, deveria ter mais de duzentos metros de altura. A oeste, uma imenso templo maligno. Mesmo de longe, era possível ver pessoas crucificadas e provavelmente mortas, tudo aquilo protegido por seres bestiais e horrendos.
A leste, nos céus, algo inacreditável. Um portal gigantesco que exibia imagens desconexas daquilo que parecia ser a Terra. Destroços voavam por todos os lados, não resistindo ao poder de sucção do local sobrenatural. Construções inteiras, veículos estranhos e até cadáveres eram tragados aos milhares.
Fora tudo aquilo, nenhuma outra construção, nenhum local, nenhum ponto de interesse. Tinham três lugares parar ir, mas nenhum parecia convidativo.
- Aquilo ali é um corpo caído? – Sava-kun perguntou, a chuva dificultando ver com clareza certas coisas.
- Não sei se é um corpo, mas que está caído é certeza – Charles respondeu.
Correram até lá e, apesar da pouca visibilidade, e dos escombros sobre o jovem, puderam reconhecer outro bom amigo virtual que tinham. Uma pena não ter permitido que se conhecessem em circunstâncias mais felizes.
- Petherson? – Bruce perguntou – É você?
- Petherson? – ele balbuciou – É esse o meu nome...?
- Pelo menos é o que você colocava no facebook... – Jardel respondeu.
Ajudaram-no a se levantar. Estava ferido, assim como quase todos os outros. A chuva feria, agredia os corpos, mas eles não tinham escolha. Praguejavam em silêncio enquanto aguardavam que Petherson recobrasse a lucidez.
- Eu realmente não me lembro de nada... – ele disse.
- Amnésia? – May perguntou.
- Dizem que a primeira amnésia a gente nunca esquece – Charles disse – Mas acho que na falta de opções melhores, você terá que vir conosco. Se tudo der certo, salvaremos dois mundos, conheceremos as Kamen Rider GIRLS, e você talvez até recupere sua memória.
Petherson mancava. Charles e Bruce também, já que tinham sido os mais feridos na batalha anterior.
- Das Kamen Rider GIRLS eu consigo lembrar – ele surpreendeu a todos – Mas do resto não. Realmente não sei quem sou eu, nem quem são vocês.
- Vamos ter que nos separar? – Diego perguntou.  Mas não houve resposta. Todos ouviram passos esmagando as poças de chuva ácida.
Dois seres gigantescos vieram em direção ao grupo de amigos. Tinham um aspecto parecido com o demônio da entropia derrotado por Fábio, algo que deixava óbvio quais eram suas identidades. Aproximaram-se.
- As meninas que vocês procuram estão conosco!

***

- Veem o portal que nos conecta a seu planeta inútil? Ele vai fechar dentro de três horas. E vocês jamais poderão retornar. Nem vocês, nem ninguém que ainda estiver aqui.
- Lembrando que há servos nossos em seu planeta – o outro demônio da entropia complementou – Suas famílias serão assassinadas em breve. Nós logo governaremos os dois mundos.
- Onde estão as Kamen Rider GIRLS? – Charles e Sava-kun disseram quase ao mesmo tempo.
- Não se preocupem, vocês irão vê-las. Não, esperem... Não irão, pois iremos mata-los agora. Como já fizemos com seus outros amigos.
Todos lembraram-se do jovem Mateus. Não mais que um garoto cheio de sonhos, cujo futuro fora ceifado cruelmente por um inimigo maldito. E Izumi, mais que um ser humano, uma figura folclórica, uma lenda viva entre eles.
- Nunca esqueceremos Mateus! Nunca esqueceremos Izumi! – Bruce disse.
- Neste exato momento, seus familiares podem estar sendo assassinados por nossos servos. Vocês não se importam?
- Três horas – era Charles – Derrotamos esses dois imprestáveis em cinco minutos e ainda restará bastante tempo para tirar todo mundo daqui, voltar para a Terra e destruir quem estiver por lá. Inclusive, o Clayton já deve estar lá. É cedo para nos preocuparmos.
- Henshin. Ágata Shine.
- Henshin. Obsidiana Shine.
- Henshin. Quartzo Shine.
- Henshin. Coralina Shine.
- Henshin. Lápis-lazúli Shine.
- Henshin. Pedra-da-lua Shine.
- Não vou negar que essas frases são estranhas – era Bruce – Mas realmente me sinto mais poderoso.
- É melhor nos dividirmos – Sava-kun disse – Temos pouco tempo.
- Eu vou ficar e lutar – era Charles.
- Eu também! – Natan disse.
- Vamos até o tal cemitério – Diego disse a Bruce, que assentiu com a cabeça – Vocês devem nos alcançar assim que puderem.
- Estou me sentindo em um episódio de Cavaleiros do Zodíaco – Charles disse.
- Jardel, vamos até a tal torre – Sava-kun propôs.
- E nós? – Andressa e May perguntaram, quase que ao mesmo tempo.
- Vocês vêm com a gente – Bruce respondeu.
- E o Petherson fica – era Natan.
- O que houve, Jardel? – Sava-kun perguntou – Por que essa indecisão?
O primeiro ataque veio e a batalha começou.

NO PRÓXIMO EPISÓDIO DE HIBO RIDERS:

Jardel decide voltar à Terra, mas é atacado quando se aproxima do portal. O cemitério é um local terrível, mas Bruce e Diego não desistem. A batalha contra os demônios da entropia se torna desesperadora quando o quarto membro do grupo aparece. Não percam no próximo episódio:


EPISÓDIO 07 – A DECISÃO DE JARDEL

domingo, 16 de novembro de 2014

EPISÓDIO 05 - AS MORTES COMEÇAM

EPISÓDIO 5 – AS MORTES COMEÇAM!
死は始まった

- Henshin!
Sava-kun fez a pose mais imponente que pôde ao colocar a pedra que tinha em seu poder na cintura. Agora, era também um Hibo Rider. Sua armadura emitia uma luz de tonalidade levemente purpúrea. Em suas mãos, surgiu um machado de luz.
- Não podemos simplesmente aguardar o inimigo voltar – era Charles, ainda ferido, girando a pedra na cintura para tentar obter mais poder.
- Eu já disse tudo que tinha dizer – Clayton simplesmente deixou os amigos para trás e caminhou para uma saída desbloqueada – Não vou mais me responsabilizar pelo que pode acontecer.
- Clayton... – Jardel disse, mesmo sabendo ser inútil.
- É melhor vocês saírem daqui – Bruce gesticulou para Jardel, May e Andressa – Pode ser perigoso. Não que ir para algum lugar desconhecido onde talvez haja outros inimigos também não seja... Mas, enfim...
Charles, Bruce e Sava-kun caminharam até a porta por onde o inimigo tinha vindo, mas na metade do caminho já ouviram passos. Ele chegou, trazendo com ele um cadáver.
- Seu maldito!
Era um garoto, jovem, provavelmente não mais que vinte anos. Seu pescoço sem vida era segurado brutalmente pelas mãos cruéis do vilão, o corpo gotejando sangue demonstrando que fora vítima de uma morte violenta. O demônio da entropia arremessou o cadáver até os Hibo Riders.
- Parece que se chamava Mateus, e talvez vocês o conheçam. Chorem! Chorem muito, pois vocês serão os próximos.
- Desgraçado – Bruce e Charles disseram quase ao mesmo tempo.
Mateus Paiva. Amigo virtual, alguém a quem não conheciam pessoalmente, e que não puderam conhecer em vida devido ao maldito inimigo. Uma vida se perdera. Pais chorariam quando soubessem. Demais familiares, amigos, parentes. Uma vida promissora tinha sido ceifada, um ser vivo cheio de sonhos, sentimentos e esperanças se antecipava a todos na vida eterna.
- Você é um miserável e vai pagar por isso! – Charles tinha ódio demais para pensar em alguma frase mais imponente que aquela.
- Vamos nos afastar – Jardel disse às meninas quando viu que a batalha começaria. Foram para a outra ponta do imenso aposento.
Os três Hibo Riders giraram suas pedras, aumentando tanto quanto puderam suas forças. Invocaram suas armas de luz. Bruce e Charles estavam bastante feridos, mas não pretendiam demonstrar.
- Ele é muito rápido – Charles disse – Vamos precisar atacar todos ao mesmo tempo se quisermos atingi-lo.
A espada de Bruce e o machado de Sava-kun traçaram um arco imaginário e encontraram bloqueio no antebraço inimigo, que pareceu não sentir o golpe. Quando a lâmina de Charles estocou para aproveitar a guarda aberta do oponente, o demônio deu um salto para trás, cuspindo fogo mesmo à distância.
As chamas envolveram Sava-kun, que foi ao chão. Tão logo se levantou, o punho do inimigo já agredia seu rosto e o arremessava longe. Charles agrediu o oponente pelas costas, cruzando sua espada em um arco diagonal e mais uma vez apenas rasgando o ar. Bruce atacou com um golpe vertical, e o ser maligno pareceu se deixar atingir.
Pouco ou nenhum dano foi causado, e o monstro se virou cuspindo fogo nos Hibo Riders. Bruce e Charles tentaram usar suas armas para diminuir o impacto do jato de fogo, mas não conseguiram impedir o dano que sofreram.
- Muito pouco. O poder que vocês têm é muito pouco.
Bruce colocou sua espada na coxa direita, mantendo-a presa ali por pura força de vontade. Arriscou um salto e tentou fazer com que seu chute fosse amplificado pelo poder presente na perna. Um cone de energia rubra se formou ante o adversário, e cruzando o cone veio o Bruce com aquilo que chamou de Hibo Rider Kick.
O demônio foi ferido, mas não o bastante. O contra-ataque veio com fúria. A chama que ele cuspiu foi maior, formando um verdadeiro círculo de fogo. Os amigos quase foram incinerados, não tivessem girado suas pedras e buscado as últimas forças que tinham. Ainda assim, foram ao chão. Mesmo revestidos por poderosas armaduras, era possível ver sangue transpondo a camada de luz que revestia seus corpos.
- Não morreremos até você pagar pelo que fez com o Mateus – Charles disse, e seus olhos eram ódio.
De repente, um clarão. Uma chuva de luzes, como se flechas brilhantes voassem por todos os lados. Arcos que cintilavam um rútilo esverdeado disparavam sem cessar. Era outro Hibo Rider recém-chegado tomando parte na batalha.
- Quem é você? – Bruce perguntou.
- Natan Uemura. E vou matar esse infeliz para ajudar vocês.
Com um rápido giro da pedra em sua cintura, mais energia pareceu surgir, e ele disparou uma espécie de flecha suprema. Era um projétil, maior, mais brilhante, mais intenso, rodeado por chamas e chispas esverdeadas. O demônio não teve tempo de se esquivar.
A criatura resistiu ao ataque. Foi visivelmente ferida, mas aquilo não parecia ser nem de perto o necessário para matá-la. Era um inimigo realmente terrível.
- Calma que tem mais ajuda vindo! – Natan disse, olhando para trás.
- Com o perdão do trocadilho, Ore sanjou.
Diego Rebeque, trazendo com ele uma pedra também.  Girou-a, gritou Henshin e surgiram duas espadas em suas mãos. Antes de se dirigir ao inimigo, caminhou em direção ao Hibo Riders.
- Vocês estão bem?
- Claro – era Bruce – Não vê que o chão está até tremendo de tanto pularmos de alegria?
E houve um cumprimento efusivo entre os amigos. Charles, Bruce, Sava-kun, Natan e Diego lutariam juntos.
- Tenho mais cadáveres para trazer aqui – o monstro disse – Mas acho que antes vou matar um de vocês.
- Vamos atacar todos juntos, com toda a força que temos – Sava-kun disse – É tudo que nos resta.
O demônio da entropia parecia ter tido a mesma ideia, e preparou seu ataque mais poderoso. De ambos os lados, reuniam suas forças em busca do golpe supremo. Uma quantidade considerável de energias se chocaria.
- Esse lugar vai ser destruído. Vamos sair daqui – Jardel, Andressa e May foram para outro aposento, mesmo sem saber se lá haveria qualquer segurança.
As energias se chocaram, e houve uma explosão quase que apocalíptica. Quando a poeira baixou, os Hibo Riders estavam no chão, destransformados, afundados nas poças formadas por seu próprio sangue.
E o demônio seguia de pé, ainda que bastante ferido.
- Hora de morrer!
Andressa e May gritaram “Não” e fizeram menção de ir ajudar os amigos, mas Jardel as deteve. Ele mesmo faria isso. Ou morreria tentando.
- Quem está aí? – o vilão perguntou, sua audição apurada lhe permitindo ouvir passos antes dos outros.
Ele parecia ser forte, tinha voz firme e, nas mãos, tinha duas pedras. Pôs uma delas na cintura e disse Henshin. Transformou em um Hibo rider de armadura levemente amarronzada, uma espécie de machado de luz nas mãos.
- Sou Fábio, e vim mandar você para o inferno, monstro. Ônix Shine.
Ao dizer aquilo, seu brilho e seu poder aumentaram de tal forma, que logo o vilão foi ao chão, sem resistir a muitos golpes. No terceiro ataque, o demônio da entropia estava morto. Os demais presentes vibraram, não sem também ficarem impressionados.
- Você venceu... sozinho e sem esforço... alguém que nós venceu sem esforço... – Bruce tinha dificuldade em falar por ainda cuspir sangue com frequência – Como?
- É simples. Sou mais forte que vocês. Agora preciso que se levantem. O tempo está acabando. Vou ensiná-los a usar seus poderes direito, e depois cada um seguirá seu caminho.
- Lute conosco – Sava-kun pediu.
- Não.

NO PRÓXIMO EPISÓDIO DE HIBO RIDERS:

Fábio os ensina a usar todo o poder que eles têm e segue seu caminho. Os Hibo Riders conhecem o terror da dimensão em que se encontram, e percebem que não há mais tempo. Os amigos se separam. Surgem o segundo e o terceiro demônio da entropia. Será possível vencê-los? Qual será o segredo do jovem Petherson? Não percam no próximo episódio:


EPISÓDIO 06 – DESESPERO! RESTAM TRÊS HORAS!