segunda-feira, 27 de março de 2017

S03E18 - PESADELO EM PLENA LUZ DO DIA! HIBOHIBO-SAMA ASSASSINADA!

18 -白昼の悪夢! ヒボヒボ様は殺された!
Episódio 18 – Pesadelo em plena luz do dia! Hibohibo-sama assassinada!

Superfície lunar.
Todos sangravam destransformados. Zonzos, nenhum lúcido o bastante para fazer algum comentário válido. Respiravam porque havia na lua uma área em que aquilo era possível. Alguns tinham cicatrizes, assustadoras. Outros exibiam hematomas preocupantes.
E todos olhavam para o mesmo lugar.
Para a Terra.
- Ela... não explodiu.
As palavras de Allan constatavam o óbvio, mas alguns estavam tão grogues que precisavam ouvir aquilo para a ficha cair. Ninguém sabia o que tinha acontecido. Pela lógica, o planeta teria virado pó. E eles também.
- Mas, a bomba explodiu... não explodiu? – Gervásio estava zonzo.
- Sim – era Jardel, mas não tinha certeza.
A Terra, à distância, parecia totalmente intacta. A própria lua também se mostrava pouco ou nada atingida – afinal, era lá que eles estavam. O espaço não tinha destroços, nem nenhum sinal de nada pego na explosão.
Será que a bomba tinha sido um blefe? Seu poder destrutivo era nenhum? Era apenas uma armadilha para enfraquecer e preocupar os Hibo Riders? Ou algo misterioso teria acontecido?
- Qual a explicação... pra tudo isso? – Natan perguntou.
- Talvez não tenha uma... – era o garoto Transante.
Silêncio, até que viram algo preocupante. A centenas de metros dali, na própria lua, os olhos encontraram uma visão terrivelmente assustadora. O vermelho presente no chão era aterrador, porque indicava que foi com violência que as coisas chegaram a aquele ponto.
- Não pode ser... – Otávio e Nudes falaram ao mesmo tempo.
Bruce saiu correndo e chorando, aos trambolhões, tropeçando e gritando, atropelando quem aparecia na frente. Vários outros saíram igualmente em desabalada carreira tão logo compreenderam o que ocorria.
Clayton deu um soco no chão quando ficou claro o que ocorria.
Para deter a bomba, Hibohibo-sama tinha sido violentamente ferida.

***

Caos na Terra.
Um número considerável de nações entregava a um embaixador fortemente documentos de rendição incondicional. Nações se reuniam às pressas na Europa para cogitar uma última tentativa de vitória antes que o domínio dos invasores fosse total.
Populações inteiras foram ameaçadas por seres sobrenaturais aparentemente invencíveis. O medo gerava a submissão. A humanidade ia se ajoelhando diante de seus novos conquistadores por pura falta de opção.
Falta de quem a protegesse.
Potências militares estavam sob ataque. Fortes poderosos eram atacados por monstros bizarros. Exércitos com milhares de soldados tombavam diante de um único ser macabro com aparência reptiliana. Exemplos parecidos aconteciam ao redor do mundo.
A conquista da Terra caminhava a passos rápidos.
Em certo ponto, em local e hora definidos, sete cidadãos pesadamente armadurados confabulavam. Pareciam estar juntos justamente para que cada um trouxesse seus relatórios aos demais.
Um falava sobre a dificuldade em unificar o Oriente Médio sob o comando de uma única organização, e sugeriu destruir aquele pedaço do mundo.
Outro relatou aos risos como a América do Sul era patética e tinha se rendido incondicionalmente de forma assustadoramente rápida. O mesmo aconteceu com parte da África.
A Europa e a América do Norte tinham oferecido mais resistência, e boa parte da ofensiva tinha sido contra algumas dessas nações. A vitória tinha sido tranquila por parte dos conquistadores, sem grandes baixas. O único problema tinha sido a demora.
- Qual país falta? – um perguntou.
- Quatro nações europeias, de acordo com nossos espiões, estão preparando uma ofensiva surpresa contra nós daqui a vinte e quatro horas. Vão usar mísseis essencialmente.
- Já temos alguns soldados lá?
- Sim, mais de cem mil. E oito monstros. Estão separados e posicionados para atacarem de surpresa, destruindo o armamento desses países. Cogitamos assassinar seus líderes e exibir suas cabeças a seus respectivos povos. Isso aceleraria a rendição.
- Só pela zueira, eu quero presenciar isso.
- Então vamos. Autorização do Imperador nós já temos.  Até porque, se algo der errado, estaremos lá.
Os sete conversavam em cima de um prédio. Abaixo deles, uma legião de milhares de soldados, com a caracterização que os fazia serem reconhecidos como membros daquela organização.
Tinham um cinturão cinza com dizeres que ninguém prestava atenção.
A roupa era toda preta, mas havia um tipo de listras horizontais brancas que parecia um esqueleto transparecendo.
O capuz também preto tinha buracos para os olhos, nariz e boca, e em torno dessas aberturas, havia um contorno branco. Na altura da testa, um símbolo de uma ave. Parecia uma águia.
Os soldados olharam para seus superiores, esticaram os braços direitos levemente para a direita e para a cima, e então bradaram seu grito de guerra.
- Iiiiiiiii!

***

Hibohibo-sama estava no chão, sangrando, terrivelmente ferida e pálida. A única explicação era que ela tinha usado seu corpo para amortecer o impacto da terrível explosão. Aquilo tinha garantido a sobrevivência de toda a galáxia.
Ao custo da vida dela.
- Espero que se lembrem da última ordem que dei a vocês – ela disse, e sua glória não tinha desaparecido mesmo estando às portas da morte.
- O que acontece agora, Hibohibo-sama? – Bruce perguntava, às lágrimas.
- A ameaça da bomba não existe mais. O Imperador e seus homens são a última ameaça que restou. Uma ameaça que provavelmente vocês já conhecem. Acabem com eles!
Ela parou de falar subitamente e cuspiu sangue. A aura divina dela parecia estar diminuindo. Era como se a proximidade com a morte lhe tirasse sua centelha divina. O que só fazia os Hibo Riders chorarem mais.
- Vençam o Imperador! Não cuidei deste planeta para que agora ele fosse conquistada por um miserável daquele.
- Não temos força suficiente, Hibohibo-sama! – Jardel disse.
- Então morram! Porra, estou mandando vocês vencerem! Deem um jeito, caralho!
O tom de voz da deusa ia perdendo a força. Mais e mais, ela ia empalidecendo. A aura divina tinha desaparecido completamente. Ela agora era apenas uma criança, jovem, indefesa, frágil, vulnerável.
- Não morra! – era a primeira vez que viam Tejada chorando.
Era inevitável.
A deusa que governou com justiça a Terra, que inspirou todos os fãs da franquia Kamen Rider, que deu a eles poderes e os fez acreditarem que era possível realizar todos os sonhos. Aquela que lhes deu o nome que usavam.
A deusa Hibohibo-sama.
Ela morria, assassinada pelo poder destrutivo daquela bomba maldita.

***

Dezesseis Hibo Riders praguejavam de tristeza e ódio na superfície da lua. Choravam como crianças, e só restava perguntar se tudo aquilo ainda valia a pena. Adiantaria salvar a Terra agora? Seria possível revivê-la? Qual seria a motivação a partir daquele momento?
- Vingança! – Molduras gritou.
Diante deles, estava novamente o Imperador. O desgraçado ironizou a morte de Hibohibo-sama.
- Acho que agora vocês perderam a vontade de lutar. Estou enganado?
Fernando Nudes ia avançar destransformado contra o vilão, mas Eternal o segurou. O ódio pelo desgraçado era infinito, mas não adiantava se precipitar.
- Henshin! – todos bradaram.
Aquilo era absurdo. Três não conseguiram manter a transformação, e destransformaram em seguida, de tão fraco que estavam. Outros dois, mancavam. Um estava tonto e precisou abaixar a cabeça para recuperar o fôlego.
 Mesmo assim, começaram a batalha final!

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

Será realmente impossível vencer o Imperador? Não percam:


EPISÓDIO 19 – JAMAIS DESISTIREMOS! USEM O PODEM QUE RESTA!

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