segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

S03E14 - ENCONTREI A BOMBA! NÃO PODEMOS PERDER!

14爆弾を見つけたぞ!負けるわけにはいかない!
Episódio 14 – Encontrei a bomba! – Não podemos perder!

Gervásio de um lado, Allan de outro. Era uma distância considerável, mas podiam se comunicar atrás um estranho mecanismo existente nas armaduras – coisa que demoraram um bom tempo para perceber.
Tinham se separado dos demais na busca pela tal bomba, e em dado momento tiveram a impressão ter vislumbrado alguma coisa estranha.
Não que fossem especialistas no espaço para dizer se o que vagava por lá era estranho ou não.
- Aqui é um meteoro, uma bomba gigantesca, um pássaro de fogo de quarenta quilômetros de diâmetro ou uma super esfera do dragão? – Allan perguntou.
- Na dúvida, vamos se aproximar e tentar parar seu deslocamento antes que colida com algum corpo celeste. Se conseguirmos, corremos avisar os outros – Gervásio propôs.
- E se não conseguirmos, corremos para outra galáxia nos esconder.
Os dois uniram suas forças e se aproximaram do gigantesco objeto. Era de fato uma bomba. Tinha aspecto circular, parecia um satélite com dezenas de quilômetros de diâmetro. Compartimentos internos visíveis do lado de fora mostravam uma quantidade infinita de fios, botões, alavancas e aparatos menores de altíssima tecnologia. Uma onda de som interna fazia pensar que havia um processo em andamento. Devia ser aquele o “tic tac” daquela bomba.
E ninguém sabia quanto tempo ainda restava.
Os dois usaram todas as forças para segurar o explosivo colossal, mas não conseguiam detê-lo em seu trajeto. Aumentaram seus poderes ao máximo, e quando estavam no limite, sentiram que estavam conseguindo diminuir um pouco a velocidade da bomba.
- Cara, ela está indo em direção à Terra! – Gervásio gritou, após olhar para trás.
- Melhor, porque assim alguém vai nos ver e vir nos ajudar – Allan respondeu.
Era real. Estavam realmente diminuindo a velocidade de deslocamento da bomba. Mas não conseguiam pará-la, nem sabiam quanto tempo tinham antes que ela explodisse. Também não tinham noção de qual o poder explosivo daquilo. E se mesmo distante ela fosse capaz de destruir a Terra com sua explosão?
Jardel chegou, e antes de fazer o primeiro trocadilho ruim, já os ajudou. Tejada veio em seguinte. Diego e Molduras foram os próximos. E fizeram tudo que puderam.
Mas parar a bomba... era impossível. Ao menos para eles sozinhos.
- Um de vocês volta e vai avisar o Hibohibo-kun – Tejada disse.
Gervásio foi.

***

Eternal, Charles, Clayton, Iggy, Otávio e May falavam palavrões em grande quantidade. Estavam presos em um planeta sem uma nave espacial para voltar. Enquanto isso, Terra e Sistema Solar estavam terrivelmente ameaçados.
- Eternal, supondo que a gente consiga voltar... – Charles perguntou – Você tem certeza que consegue vencer o Príncipe Máquina?
- Cara, ainda não usei nem 10% do meu poder total...
Todo mundo ficou se olhando com cara de estranheza. Como assim?
- Isso porque não posso liberar meu poder total todo de uma vez. Tem que ser aos poucos, ou meu corpo não vai ter controle dessa energia, e eu vou acabar me autodestruindo. O problema é voltarmos. Você tem alguma ideia, Charlie?
- Antes, eu preciso saber honestamente quem aqui já usou seu poder total, e quem não usou ainda.
Todo mundo disfarçou. Até que se olharam e começaram a rir.
- Bando de idiotas! – Charles xingou e riu ao mesmo tempo – Todo mundo aqui ainda está ocultando seu poder total?
- Nunca vou entender isso – Otávio disse – Mas eu só não lutei a sério porque vi que vocês também não estavam.
- A verdade é que era necessário saber até onde ia o poder do inimigo – Clayton disse – Quando descobrimos, íamos derrotá-lo. Só que ninguém esperava que ele nos deixasse aqui sem jeito de voltar.
- Mas quando o pegarmos – Iggy disse – Faremos picadinho daquela lata velha de merda.
- Alguma ideia? – Eternal perguntou – Alguém?
Nada. Não sabiam o que fazer.
E então, a esperança renasceu.

***

Bruce, Natan, Nudes, Transante e Mateus. As armaduras estavam semidestruídas. Restava apenas o suficiente para que respirassem, mas faltava muito para proteger seus corpos. Sangravam, enquanto o tal Imperador gargalhava.
- Chegou a hora de eu ir até seu planeta – o vilão falou – Vou capturar alguns milhões de humanos para servirem como meus escravos em meu novo império. Os demais morrerão assim que a bomba explodir.
- Não vamos deixar – Bruce disse, cuspindo sangue – Você não vai chegar perto da Terra.
- Vocês não vão me impedir. Mesmo que tivessem força para continuar lutando, seu adversário não serei mais eu.
E o Imperador apontou para algo que se aproximava.
Uma frota de naves pilotadas por centenas de máquinas armadas. E em destaque, o Príncipe Máquina.
- Isso quer dizer que Clayton, Eternal e os outros... perderam? – Natan perguntou.
O Imperador gargalhou.

***

- Deixem a bomba aqui...
Hibohibo-kun surpreendeu a todos.
- Não há como detê-la. Ela vai explodir daqui a cinquenta minutos, e neste meio tempo ela não vai se chocar contra nenhum planeta. Eu vou pensar num modo de resolver isso. Por enquanto, vocês devem ir ajudar Bruce e os outros a lutar contra os inimigos.
- Mas esses cinquenta minutos... – Allan perguntou – São cinquenta minutos de tempo humano, ou cinquenta minutos de tempo em Dragon Ball Z?
O irmão da deusa não entendeu a referência. Estava visivelmente fraco, cansado e com cara de bobo.
Jardel, Gervásio, Allan, Tejada, Diego e Molduras chegaram até onde estavam Bruce, Natan, Nudes, Transante e Mateus Paiva.
Eram onze Hibo Riders contra o Imperador, o Príncipe Máquina, e uma porrada de máquinas guerreiras.
- Antes de qualquer coisa, quero saber o que houve com Clayton e os outros? – Bruce perguntou.
Havia algo sobrenatural que permitia que o som se propagasse no vácuo, contrariando todas as leis da física. Por algum motivo, os vilões gostavam muito de falar.
- Hora de mostrar o resultado do treinamento com o Hibohibo-kun! – Jardel disse – E nós só temos 46 minutos.
- A vovó costumava dizer “Treino forte, luta fácil” – Tejada bradou – Hora de mostrar a essas latas-velhas quem manda no Sistema Solar.
Todos os onze Hibo Riders se olharam. E sorriram.
- Todos prontos para usar seu poder máximo? – Diego perguntou.
- Então, não era só eu que estava escondendo meu verdadeiro poder? – Mateus Paiva questionou.
- Vocês são subcriaturas por demais insolentes. Receberão uma punição exemplar – o Príncipe Máquina começou a discursar – Preparem-se para se arrepender de seus atos de insubordinação.
De repente, um brilho inesperado no horizonte. Uma luz, e vozes desencontradas de malucos gritando coisas sem sentido. Piadas horríveis sendo bradadas com todas as forças.
Seis vozes inesquecíveis chegando para tomar parte na batalha.
Clayton, Charles, Eternal, Iggy, Otávio e May.
Trazidos de muito longe pelo lendário Jacaré Voador.
- Agora somos dezessete – Eternal contou – É hora de usarmos nosso poder máximo.
- Só temos 39 minutos – Jardel disse – Melhor nos apressarmos.
- Talvez, seja a hora de nós usarmos nosso poder máximo também – o Imperador disse, olhando para o Príncipe Máquina.
Dezessete Hibo Riders contra os mais cruéis vilões.
Era o início da batalha definitiva.

PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:

Uma contagem regressiva mórbida. O grande poder dos Hibo Riders vai destruindo as máquinas menores. Mas será suficiente para vencer o Príncipe Máquina e o Imperador antes que a bomba devaste todo o Sistema Solar? Não percam:


EPISÓDIO 15 – COMEÇA A BATALHA FINAL! VAMOS, HIBO RIDERS!

Nenhum comentário:

Postar um comentário