EPISÓDIO 04 – EMBATE! BRUCE VS. CLAYTON!
激突! ブルシ vs. クレイトン
- Vocês estão raciocinando como fãs
passionais. Talvez eu tenha que explicar coisas que vocês ainda não ficaram
sabendo.
- Boa ideia, Clayton – era Charles –
Comece dizendo como se tornou um Hibo Rider.
- Primeiramente, odeio este nome. Pode
me chamar só de Clayton, está ótimo. Agora vamos ao que interessa: vocês têm
famílias na Terra, não têm? Têm amigos, não têm? Todos eles vão morrer enquanto
vocês vão atrás das Kamen Rider GIRLS. Todos!
- Daremos um jeito de salvá-los – era
Sava-kun.
- O que vão fazer? – Clayton insistiu –
Encontrar as Kamen Rider GIRLS e tirar fotos com elas? Duvido que algum
aparelho eletrônico esteja funcionando depois de tudo que aconteceu. Vão
convencê-las a virem com vocês de volta? Todos vocês falam japonês
fluentemente? Ou acha que elas não
vão querer voltar pra Terra? Se vocês são estúpidos a ponto de abrirem mão de
família e amigos, elas, com certeza, não são. Vamos voltar para a Terra comigo
e salvar nossas famílias. Ao fazer isso, estaremos salvando as famílias delas
também. E elas ficarão muito agradecidas. Supondo que elas consigam voltar.
- Vamos encontrá-las e salvá-las – Bruce
disse – Depois voltamos com elas e salvamos as famílias delas, as nossas, e
toda a Terra.
- Vocês não querem entender? – Clayton
ergueu a voz. Uma espada luz vermelha surgiu em sua mão.
- Não tenho medo de você! – Bruce
respondeu – Henshin!
- Não briguem! – Jardel e Sava-kun
gritaram quase ao mesmo tempo.
- Preciso do poder de vocês para
salvarmos a Terra – Clayton disse – Não vou permitir que a Terra seja destruída
porque vocês preferiram agir como fãs doentes em vez de proteger nosso mundo.
- Então lutaremos – Charles sacou sua
pedra brilhante.
- Não, Charles – Bruce interrompeu – Por
favor, fique fora disso. Eu vou resolver.
- Não, pessoal, não façam isso – era
Jardel.
As espadas de Bruce e Clayton se
chocaram, liberando chispas e faíscas por todos os lados. Ambos se moviam com
ferocidade, visivelmente dispostos a não deixarem a luta durar muito. Eram
passos coordenados, seguros, como se tivessem ensaiado aquela dança de sangue e
morte há muito tempo.
A arma de Clayton emitiu um brilho
superior que desconcentrou Bruce, permitindo que sua espada fosse ao chão após
aparar um ataque violento. Clayton chutou o estômago do rival e desferiu um
soco. Bruce foi ao chão.
- Não quero machucar você. Sabe disso.
Mas preciso que você entenda.
- O que impede você de entender que
vamos salvá-las primeiro e depois voltaremos para salvar o mundo? – Bruce
gritou, se levantando.
- O fato de não termos tempo! – Clayton
gritou ainda mais.
- Podia ter dito isso desde o começo...
– Sava-kun disse.
- Este lugar aqui é uma dimensão
paralela. Um tipo de outro mundo. E este mundo aqui está perdendo sua conexão
com a Terra. Daqui a seis ou sete horas, não será mais possível ir de um mundo
a outro.
- É tempo suficiente para salvarmos as
Kamen Rider GIRLS e quem mais estiver por aqui, e depois voltarmos para a Terra
– Bruce respondeu.
- Vocês realmente não querem entender! –
Clayton pôs a mão na pedra que havia em sua cintura e a girou levemente,
aumentando o brilho de sua armadura e, consequentemente, o seu poder.
Avançou preparado para golpear com
selvageria, mas seu soco foi a custo contido por Charles. Já transformado.
- Eu disse pra não se meter, Charles! –
Bruce disse.
- Não é hora de ser orgulhoso, Bruce.
Vamos precisar de toda a ajuda possível. Temos dois mundos para salvar.
- Este mundo aqui é um labirinto –
Clayton disse, recolhendo o punho – Um gigantesco labirinto. Apenas para sair
deste barracão destruído em que estamos vocês levariam horas. Horas que não
temos. Ou vocês sabem onde estão as Kamen Rider GIRLS? Fora isso, os inimigos
que provocaram tudo isso estão por aqui. São muitos, e muito mais poderosos que
todos nós juntos. Se voltarmos à Terra, onde a Hibohibo-sama é muito mais
poderosa, ficaremos mais fortes. Teremos uma chance.
- Se há uma chance de salvar as Kamen
Rider GIRLS, eu vou continuar acreditando e lutarei até o fim – Charles disse –
Não há por que desistirmos se ainda temos algumas horas de prazo.
- Já disse que vou precisar do poder de
vocês – Clayton se afastou de Charles e olhou em direção a Bruce – Vocês irão
comigo para a Terra para me ajudar. Por bem ou por mal.
- Charles, deixe isso aqui comigo –
Bruce disse – O Clayton parece fazer questão de lutar. Vou realizar o desejo
dele.
Bruce também girou a pedra em sua
cintura, aumentando o brilho de sua armadura. Sentiu-se mais forte, mais
confiante. Sua espada de luz ficou mais rutilante, chamas surgiram ao redor da
lâmina.
- Parem! – Andressa e May gritaram, já
assustadas com tudo aquilo.
- Vocês são amigos, já chega! – Jardel
apelou, em vão.
As espadas poderosas voltaram a medir
forças. Os guerreiros se estocavam mutuamente, emitindo gritos de dor e ira que
se perdiam nos ecos do aposento destruído. Ombros e abdomens foram atingidos
com violência, e as luzes foram perdendo a intensidade. Clayton acertou o
joelho esquerdo do oponente que retribuiu com um talho que abriu no cotovelo do
inimigo. Ambos quase foram ao chão, aquilo que ficava claro ser um empate.
- Espere! – era Clayton.
A expectativa por uma explicação da
parte dele desapareceu quando puderam ouvir passos titânicos. Alguém se
aproximava e não fazia nenhuma questão de ser discreto. Era quase possível
ouvir sua respiração catarrenta. Sem dúvidas, aquilo era um monstro. Em todos
os sentidos.
- O primeiro chegou – Clayton disse, e
então todos viram.
Não se sabia se aquilo era uma couraça
natural ou uma armadura. Mas era algo espesso, amarronzado e fétido. O ser
tinha quase três metros de altura, braços robustos como troncos de árvores,
aspecto simiesco apesar da postura humanoide, rosto bestial, com vários olhos
piscando e emitindo malévola luz rubra e boca que salivava algo que caía e
corroía o chão. Nas mãos, um machado feito de algo que parecia carne ou pele
humana.
- Então, esse é o primeiro Demônio da Entropia – Clayton balbuciou.
- Ótimo, já sabemos o nome de nosso
inimigo – era Charles, também girando sua pedra e adquirindo mais poder – Agora
vamos espancá-lo.
- Espere! – Clayton gritou. Em vão.
Charles girou sua espada de luz verde,
tentando talhar e retalhar, mas só encontrava o vazio. O vilão se esquivava com
facilidade, quase fazendo daquilo um aquecimento. O guerreiro girou a pedra
mais e mais, e foi bem-sucedido em se fortalecer. No entanto, quando conseguiu
atingir o inimigo, feriu-o muito pouco.
O contra-ataque veio, e o machado do
vilão o acertou em cheio, arremessando-o de volta a seus amigos.
- Charlie! Você está bem? – Sava-kun
perguntou, sendo seguido por Jardel e as meninas.
- Há algo que vocês devem ver – O
monstro falou com sua voz gutural. E saiu.
Clayton olhou para todos, detendo Bruce
quando este fez menção de seguir o vilão. Charles já se levantava.
- Também há algo que vocês devem ver –
Clayton disse, tirando a pedra da cintura e fazendo-a ganhar aspecto de bola de
cristal – Mas acho que disso vocês vão gostar.
A esfera mágica mostrou uma imagem a
princípio desfocada, que ganhou mais nitidez aos poucos. Eram elas. As Kamen
Rider GIRLS. Em algum aposento, ilesas, mas bastante assustadas. Destroços
bloqueavam as saídas de onde elas estavam, deixando-as presas, à espera de fãs
loucos o bastante para resgatá-las. Exceto por Clayton, todos os outros
lacrimejaram.
- Ver isso foi importante para jamais
esquecermos o quanto as amamos – Sava-kun disse, em lágrimas – Vamos dar um
jeito de salvar todas elas, e também a Terra e derrotar quem quer que seja.
- Lembrem-se – disse Clayton – Não sou
inimigo de vocês. Mas também não posso concordar com o que vocês pretendem
fazer.
Um brilho surgiu, e uma pedra dourada
caiu nas mãos de Sava-kun.
NO PRÓXIMO CAPÍTULO DE HIBO RIDERS:
A batalha contra o primeiro verdadeiro inimigo é
terrível. No pior momento, surge Fábio, um poderoso Hibo Rider. Mas a força do
inimigo vai além do imaginado. Não percam no próximo domingo:
EPISÓDIO 05 – AS MORTES COMEÇAM
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