第5話
– 秒読み!間に合って地球を救えるのか?
EPISÓDIO 5 – CONTAGEM REGRESSIVA! CONSEGUIREMOS
SALVAR A TERRA A TEMPO?
O primeiro grupo terminou seus preparativos (que se
resumiam a simplesmente dar tchau para os outros). Charles, Clayton, Eternal,
Iggy, Otávio e May ajustaram seus belts, e mantiveram um estranho silêncio. O
normal seria falar pelos cotovelos um monte de bobagens e fazer piadas com
tudo.
Mas apenas liam algumas instruções deixadas por
Hibohibo-kun.
- Existe uma nave, tipo aquela dos Megarangers, que
usaremos para ir atrás do tal império das máquinas. A nave está preparada para
realizar a viagem de forma automática. Só vamos precisar apertar alguns botões
para ligá-la. Sobre o tal império, não há muitas informações – Clayton lia o
conteúdo do papel.
- Só precisamos pedir que os caras nos levem ao
líder deles – Iggy disse.
- Não há informações sobre a presença ou não de
oxigênio no local para onde iremos – Clayton continuou – Por isso, precisamos
estar transformados quando sairmos da nave, porque a armadura nos garante
oxigênio.
- Se apanharmos até nos destransformarmos,
morreremos sem ar segundos depois? – May perguntou.
- Hum, provavelmente! – Charles disse – Já sabemos
que não podemos perder as lutas. Mas, falando sério: começamos nos apresentando,
deixando claro que viemos em paz. Pedimos para falar com os líderes, e se não
conseguirmos, falamos com quem aparecer. Explicamos o problema do sol, e
pedimos educadamente que achem outra rota para atacar seus inimigos. E se tudo
falhar, destruímos todos eles.
- Se não pudermos destruir todos – Eternal disse –
Seria bom destruir as naves deles, já que é a viagem delas que causa problemas.
Não tem problema eles continuarem vivos desde que parem de passar perto do
nosso sol.
- Outra coisa: não podemos ter a nossa nave
destruída – Otávio disse – Se não, fodeu.
- Tem mais uma coisa aqui – Clayton lia a letra
miúda – O Hibohibo-kun avisa que temos aproximadamente cinco dias para que o
sol bugue de vez. Cinco dias a partir da 0:00 de hoje. Ou seja, daqui a 10
minutos.
- Alguma informação sobre quanto tempo leva a
viagem? – Charles perguntou – Sei lá, se a viagem levar seis dias, estaremos
com problemas.
- Aproximadamente 16 horas. Então temos quase quatro
dias e meio.
O grupo embarcou na nave e partiu.
***
Bruce, Sniper, Transante, Mateus Paiva, Nudes e
Natan.
- É meio que “Walking Dead”, né? – Mateus disse –
Vamos enfrentar zumbis. Mortos-vivos. Seres terríveis. Eu estou empolgado.
- Bruce, minha ideia é a seguinte – Sniper começou –
Vamos fazer uma única tentativa de diplomacia. Se não der certo, porrada em
todos. Concorda?
- Não é como se tivéssemos outra escolha. Nem sei se
fazer uma tentativa de diplomacia primeiro vale a pena. Já que temos pouco
tempo, melhor ir para o ataque logo de uma vez.
- Somos fortes o bastante para vencer esses zumbis?
– Nudes perguntou – Alguém sabe a melhor forma de enfrentá-los?
- O Hibohibo-kun falou que o certo é atingi-los no
crânio – Transante se manifestou – Arrancar a cabeça dos bichos. Mas sei se lá
se isso vai ser suficiente. São milhões de seres, a maioria são guerreiros.
- Também tem a opção de destruirmos as naves deles –
Natan disse – Com isso, eles não pode mais prejudicar o sol.
Partiram!
***
- Uma terceira ameaça reaparecendo. Logo. Muito em
breve – Hibohibo-kun falou em voz alta, pensando consigo mesmo sobre o que
fazer – Mas não posso avisá-los ainda. De qualquer forma, o pessoal que ficou
na Terra vai precisar aumentar seus poderes. Vou ter que treiná-los.
Jardel, Allan, Gervásio, Molduras, Tejada e Diego
estavam conversando animadamente em um hotel em Shibuya.
- A gente podia conhecer o monte Fuji, né? – Jardel
sugeriu – Enquanto os outros trouxas... digo, amigos, lutam no espaço para nos
proteger, nós curtimos o Japão. Podíamos ir na Torre de Tóquio duas vezes, e
postar no facebook a hashtag #ChupaCharles, já que ele só foi lá uma vez, e nós
iremos duas.
- A ideia não é ruim, mas eu quero conhecer a Chisato
– Gervásio disse – Quando tem show das Kamen Rider GIRLS?
- Apesar de termos nos organizado para fazermos o
melhor possível para proteger a Terra, o Hibohibo-kun parece preocupado – Allan
disse – Aliás, parece muito preocupado. Será que devemos dar atenção a isso, ou
simplesmente vamos ao karaokê cantar a abertura do Kamen Rider Faiz?
A conversa continuou com a tolice que lhe era
característica, até que Hibohibo-sama apareceu, chamando seu irmão para uma
espécie de reunião de emergência.
Um terrível e antigo inimigo tinha voltado. E a
Terra corria perigo.
E três monstros atacavam Shinjuku.
***
- Dezesseis horas dentro de uma nave espacial – Iggy
disse – Podia ter uma máquina aqui que aumentasse gravidade para a gente
treinar igual ao Goku.
- E tem – Clayton disse – Só não sabemos como ligar.
- Essa nave é mais confortável que um avião da
Emirates – Charles falou – Com a vantagem de não fazer escala em Dubai. Apesar
que aqui não tem refeições durante o trajeto.
- Eternal, põe um som aí pra nós! – Otávio disse –
Faz um Vibesatsu enquanto a gente espera essa merda chegar.
De repente, uma estranha turbulência sacudiu a nave.
Pelos monitores, puderam ver que se aproximavam de uma região do espaço com
movimentação de outras naves. Máquinas de guerra colossais também se moviam em
velocidade lenta. Asteroides imensos se mostravam na verdade seres sencientes
que transportavam armas menores para um aparelho maior.
Estranhas luzes rasgavam o infinito, algumas delas,
aparentemente, servindo como algum tipo de comunicação, já que o som não se
propagava no espaço.
Foram momentos de tensão. A nave dos Hibo Riders
seguia seu trajeto passando próxima a tudo aquilo, e os heróis temeram que
fossem abordados por aqueles seres. Aparentemente, já se aproximavam do império
inimigo.
- Será que seremos capazes de vencê-los? – May
perguntou a si mesma.
Os demais olharam para ela com certa tranquilidade.
- Provavelmente não. Mas somos os Hibo Riders, e no
final a Hibohibo-sama vem nos salvar – Charles disse.
E todos então ficaram calmos.
***
Vários planetas em ruínas. A nave viajava longe o
bastante para não permitir que vissem detalhes, mas eles passaram por vários
planetas em chamas, ou simplesmente sem nada parecido com uma civilização.
Parecia que lá não existia nada vivo.
E não existia mesmo.
- O fato de ter planetas semidestruídos não é
garantia de que já tenhamos chegado – Mateus Paiva disse.
- O fato de a nave ainda não ter parado e indicado
que chegamos é garantia que ainda não chegamos – Bruce explicou.
- Parece estar diminuindo a velocidade – Nudes disse
– Provavelmente a gente pare no planeta que seja algum tipo de capital do
império. Quem sabe, o maior entre todos esses planetas.
- Vamos transformar agora! – Transante sugeriu – Se
não, esquecemos e morremos sem ar.
- Bruce, vamos encurtar a conversa – Sniper cerrou
os punhos – Dá pra ver que estamos lidando com seres terríveis com os quais não
dá pra negociar. Quando descermos, eu vou imediatamente atrás das naves dos
caras. Vou destruir todas. Um de vocês, fica na nossa nave e sobrevoa com ela
para que nossa nave não seja alvo desses seres.
- E todos os outros fazem uma única tentativa de
diálogo com eles – era Bruce – Se não funcionar, porrada nos bichos, estilo
Resident Evil!
- Eu fico dentro da nave – era Nudes – Vou tomar o
cuidado de não permitir que acertem nossa nave. Como faço para saber que já
posso descer para pegar vocês, se o som não se propaga no vácuo e eu não
ouvirei vocês?
- Vai ter que adivinhar – Bruce sorriu.
PREPAREM SEU ÓDIO PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO:
Máquinas de sangue frio cruéis são o primeiro e mais
terrível inimigo. São milhares, e são invencíveis. Como combater uma tecnologia
tão impressionante? Não percam:
EPISÓDIO 6 – PARECE OHRANGER... O CRUEL IMPÉRIO DAS
MÁQUINAS!
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